Marc Márquez confirma retorno à MotoGP na etapa de Aragón
Espanhol afirma que decisão foi tomada em conjunto com equipe médica, tendo foco a busca de quilometragem para o próximo ano
A hora chegou. Marc Márquez retornará à ação da MotoGP já no próximo fim de semana, no GP de Aragón, quase quatro meses após sua última corrida, se afastando para a quarta cirurgia no braço direito desde o acidente sofrido na abertura da temporada 2020.
A última prova de Márquez foi o GP da Itália em maio. Recentemente, ele recebeu alta médica para retomar o treino com motos, tendo seu primeiro contato com a RC213V na última semana nos testes de Misano.
Márquez disse que havia "sofrido mais do que curtido", e julgava que ainda não estava pronto para o retorno, já que não aguentou longos stints. Mas, desde então, ele seguiu o treinamento com motos.
"Como vocês podem ver, estou sorrindo, o que significa que estarei no GP de Aragón. Correndo, lógico", disse em um vídeo publicado no Instagram. "Após conversar com os médicos e a equipe, decidimos que o melhor para a minha recuperação é estar na modo, adquirindo quilometragem para o próximo ano".
"Fazer isso em Aragón, na frente os fãs, é impagável. Tenho certeza de que o apoio de vocês me ajudará a dar conta de todo o fim de semana. Mal posso esperar por sexta-feira".
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Photo by: MotoGP
Em Misano, mesmo dizendo estar sem ritmo, Márquez completou 100 voltas ao longo dos dois dias, ficando a meio segundo do melhor tempo.
"Nas curvas para a esquerda, eu sinto que estou em uma posição mais natural do que antes. Nas à direita, senti falta de força naquelas que precisei forçar mais. No setor rápido, eu estava perdendo décimos porque não tenho estabilidade ainda".
"Não podemos esquecer que fiz apenas duas semanas de academia, dois dias na moto e vim pra cá", disse em Misano. "Não tive tempo de construir minha força, mas o teste está me ajudando a entender onde estou e quais músculos preciso trabalhar mais".
Mesmo com sua longa ausência, Márquez ainda é o piloto Honda com mais pontos na classificação, 60 pontos à frente de seu companheiro Pol Espargaró. A montadora vive um ano desesperador, ocupando a última posição no Mundial de Construtores, tendo vivenciado sua primeira corrida sem pontos desde o boicote ao GP da França de 1982.
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