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Márquez: Honda tem mais pontos fracos do que fortes

Líder da MotoGP garante que sua moto de 2018 é mais equilibrada do que a da temporada passada

Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Podium: race winner Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Race winner Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team

Em Sachsenring, todos esperavam que Marc Márquez dominaria o GP do início ao fim. Embora ele finalmente tenha conquistado a pole position e a vitória, conseguir esse triunfo foi mais complicado do que nos anos anteriores. O Catalão havia prevalecido nas oito edições anteriores largando em todas elas da primeira posição do grid e sendo protagonista dos treinos livres, mas desta vez não foi até que ele começou a disputar a pole.

De fato, nos treinos livres e na classificação, o espanhol estava contra as cordas e só com uma volta final perfeita e com o relógio a zerado conseguiu marcar o melhor tempo, quando estava prestes a deixar a pista.

O atual campeão da MotoGP explicou no sábado como seria a corrida no domingo cumpriu o roteiro ao pé da letra. Lorenzo dominou no primeiro terço, Márquez foi ao ataque no segundo e no último foi um salve-se quem puder. Aí apareceram os pilotos da Yamaha, que acompanharam o espanhol no pódio.

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Depois de conquistar a vitória, Márquez reconheceu que, embora esperasse conseguir mais margem, no ano passado teve que trabalhar mais contra Folger. E é que durante todo o fim de semana o piloto já avisou que a moto deste ano se comporta de maneira diferente da de 2017.

"Com a moto do ano passado tivemos pontos muito fortes e muito fracos", explicou Márquez. Com a deste ano, os pontos fortes são um pouco menores fortes e os fracos são muito maiores. É por isso que desde sexta-feira nos custou mais do que nos outros anos".

Márquez justificou o fato de o próximo piloto da Honda na classificação ser Dani Pedrosa, em oitavo, mais de 12 segundos atrás.

"Se você olhar para o resto da Honda, isso já custou caro. Dani é sempre muito rápido aqui. Parece que estamos perdendo em alguma área. Temos uma moto muito constante. Nakagami com a antiga estava indo muito rápido. Talvez tenhamos perdido algum rendimento."

No entanto, este fato não preocupa o piloto de 25 anos, que acredita que essa mudança os beneficiou em pistas onde lhes custava mais.

"Você tem que entender que no campeonato são 19 corridas. Em outros circuitos como Le Mans ou Assen, no passado, isso nos custou muito e fomos muito rápidos, então encontramos um equilíbrio."

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