MotoGP: Márquez e Rossi deveriam fazer as pazes, diz chefe da Ducati após vaias em Mugello
Davide Tardozzi criticou atitude de fãs durante GP da Itália, chegando a pedir respeito ao público durante a cerimônia de pódio

Foi uma visão impressionante após a sprint de sábado da MotoGP em Mugello: o chefe da Ducati, Davide Tardozzi, gesticulou para que a multidão nas arquibancadas se comportasse depois que alguns espectadores vaiaram o vencedor Marc Márquez. O espanhol certamente não tem sido o piloto mais popular na Itália desde a briga com Valentino Rossi, que começou há uma década, o que foi confirmado novamente no último fim de semana, apesar dele agora correr pela equipe de fábrica italiana da Ducati. O próprio Márquez avaliou que foi recebido de forma menos negativa do que nos anos anteriores, mas, ainda assim, Tardozzi não gostou do fato de ver o piloto sendo criticado.
"Marc é um campeão que faz corridas fantásticas. Quando há um piloto como ele, você deve realmente aplaudir. Você é fã de outra pessoa? Então não faça nada, mas o que ouvi no sábado não foi bom", disse Tardozzi ao site After the Flag depois que Márquez venceu o GP da Itália. Falando à filial italiana da Sky Sports, ele acrescentou: "O comportamento antidesportivo não pode mais ser justificado quando está relacionado a eventos de dez anos atrás. Chegou a hora de virar a página e olhar para frente - especialmente para Marc e Valentino - e dizer coisas positivas".

Davide Tardozzi mostra sua insatisfação com as vaias a Marc Márquez em Mugello.
Foto de: Emmanuele Ciancaglini / Ciancaphoto Studio via Getty Images
Uma série de incidentes durante a temporada de 2015 da MotoGP levou a um relacionamento tenso entre Márquez e Rossi, algo que continua até hoje. Se dependesse de Tardozzi, dois dos pilotos mais bem-sucedidos de todos os tempos colocariam um ponto final na disputa - algo que possivelmente também levaria a menos tensão nas arquibancadas. "Não quero voltar ao incidente de 10 anos atrás e saber de quem foi a culpa. Na minha opinião, foi 50/50", julgou o ex-piloto de Superbike. "Mas depois de todo esse tempo, dois supercampeões como Vale e Marc deveriam estar olhando para frente. Eu gostaria de vê-los apertando as mãos, pois o passado não pode ser mudado".
Torcendo por um bom desfecho da luta no início
A empolgação também estava presente nos boxes da Ducati durante o GP da Itália, especialmente durante a luta feroz entre Marc Márquez, Álex Márquez e Francesco Bagnaia na fase inicial da corrida. Foi um grande espetáculo, mas fez com que a frequência cardíaca de Tardozzi aumentasse consideravelmente. "Para ser honesto, eu estava torcendo para que nada acontecesse, mas acho que Pecco, Marc e Álex deram voltas fantásticas", disse o italiano. "Acho que houve 11 ou 12 ultrapassagens. Foi um grande show para o público".
MÁRQUEZ DESPACHA BAGNAIA, que perde pódio para DIGGIA! Viñales P*, MotoGP/F1, DIOGO MOREIRA, Jalapão
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