Em bom ano, Diego Nunes se vê em melhor fase na Stock Car
Retornando à equipe Bassani em 2016, piloto conquistou sua segunda vitória na categoria e briga por top-10 no campeonato
Depois de vencer logo em sua primeira temporada - na corrida maluca e chuvosa que definiu o título de 2010 para Max Wilson em Curitiba - Diego Nunes viveu tempos difíceis na Stock Car. Piloto da Bassani por alguns anos, ele também integrou a equipe Vogel antes de retornar neste ano para a estrutura de Edu Bassani, sob o nome de União Química Racing.
E o retorno saiu melhor que a encomenda. O piloto tem dois pódios até aqui neste ano incluindo uma vitória, conquistada na corrida 2 da etapa do Velopark, segunda do ano.
Falando da boa fase, Nunes explica que sua decisão de retornar a seu velho time teve ligação direta com uma reformulação técnica pela qual a equipe passou no início deste ano.
“O motivo de eu estar voltando para a Bassani foi a reestruturação pela qual a equipe passou”, disse o 11º no campeonato ao Motorsport.com.
“Temos um argentino como engenheiro agora, o Gustavo – que é muito competente. Temos uma equipe nova de mecânicos. O time está trabalhando muito bem junto, e eu estou me sentindo muito bem lá dentro.”
“Isso explica o bom resultado: o meu trabalho com o Gustavo e com o Bassani, que chefia tudo. Essa reformulação está fazendo a diferença, algo que nos surpreendeu também. Está superando as nossas expectativas.”
Para melhorar a partir de agora, Nunes crê que o desenvolvimento e o entrosamento do time sejam primordiais. “Eu acho que o mais importante é a continuidade aqui na Stock Car. Quando você faz um bom trabalho e depois continua. Neste caso, é o primeiro ano nosso junto - eu, Gustavo e o Bassani. Acho que por um pouco de sorte e competência na construção do carro – ponto forte do Gustavo – o negócio encaixou.”
“Sempre soube que tinha qualidade. Tenho uma experiência na Stock Car de seis anos. Trabalhamos muito bem juntos. Agora é tentar dar continuidade para isso no ano que vem.”
Falando de seu futuro na categoria, o piloto de 30 anos se vê com uma longa estrada ainda no campeonato. “Daqui cinco anos me vejo no carro do Cacá (Bueno) e com o macacão dele (risos)”, brincou Nunes, piloto da GP2 em 2008 e 2009.
“Consigo viver de corrida já há algum tempo, desde que voltei para o Brasil. O objetivo é cada vez crescer mais na carreira. Temos caras aqui há quase 20 anos, e estou só há seis. Parece muito, mas é um terço dos mais experientes. Podemos fazer muito mais.”
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