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Mattheis vê problema cultural em polêmica: “Brasil é assim”

Chefe de Cacá Bueno na Red Bull diz que não enxergou tom de brincadeira em diálogo dos comissários da CBA

Caca Bueno
Carro de Cacá Bueno e Ricardo Sperafico
Cacá Bueno e Ricardo Sperafico
Cacá Bueno
Cacá Bueno e Daniel Serra
Cacá Bueno
Caca Bueno
Caca Bueno
Caca Bueno
Caca Bueno

Tema forte da semana que antecedeu a Corrida de Duplas da Stock Car, o polêmico diálogo entre o ex-comissário Clóvis Matsumura e o assistente de comissário Paulo Ygor Dantas continua sendo amplamente discutido.

Nas conversas, ambos falaram da possibilidade de punir de forma forçada o pentacampeão Cacá Bueno após a corrida de Ribeirão Preto em 2015. Segundo o chefe do piloto na Red Bull, Andreas Mattheis, o tom de deboche da conversa revela um problema cultural do brasileiro. Os fiscais alegam que a conversa não passou de uma brincadeira e nunca ocorreram punições forçadas.

“Nos sentimos constrangidos e tristes antes de mais nada”, disse ele ao Motorsport.com em Curitiba nesta sexta-feira.

“Esta é a principal categoria do automobilismo brasileiro, é o nosso trabalho. É muito triste ouvir todas essas notícias. Eu acredito que a CBA vá tomar as providências para buscar moralizar as pessoas, é o que precisa.”

“Infelizmente o Brasil inteiro está assim, é algo que vem desde a presidência , é de cima para baixo. O governo está assim também. Infelizmente isso se tornou uma cultura muito feia para o Brasil, dá muita vergonha.”

Mesmo com o regulamento técnico sendo explícito em sua totalidade, Andreas entende que o tom de brincadeira dos comentários não significa que não ocorreram manipulações passadas.

“O regulamento é o regulamento. Então, ou você está dentro ou não está. Sob este aspecto as pessoas têm razão.”

“Mas o fato daquelas afirmações... o cara não ia afirmar se não tivesse feito. E tem a história de que é em tom de brincadeira. Sempre quando a gente fala em tom de brincadeira falamos algo do presente ou para o futuro. Quando você fala de algo no passado, ‘eu fiz isso e aquilo’, não acho que seja brincadeira.”

“Você faz brincadeira falando que vai ferrar alguém, agora falar ‘eu ferrei fulano’ é bem diferente.”

Por fim, Mattheis indicou que não irá tomar providências legais quanto ao ocorrido. “Da parte da equipe, não. É o Cacá que vai atrás dos direitos dele.”

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