Senna reconhece favoritismo da Toyota em Fuji

Brasileiro acredita que, mesmo com carros recebendo peso extra após mudança no regulamento, favoritismo da fabricante japonesa será pouco afetado



Recuperado da fratura no tornozelo direito, resultado de um acidente durante os treinos livres as 6 Horas de Silverstone e que acabou o tirando da corrida, Bruno Senna volta ao volante do protótipo LMP1 da Rebellion Racing nas 6 Horas de Fuji, e reconhece que o favoritismo dos Toyota deverá permanecer, mesmo depois de ganharem um adicional extra de 28 quilos, alcançando agora o mínimo permitido de 904 kg.
As atualizações promovidas pela organização para a prova do próximo fim de semana no Japão não entusiasmaram o brasileiro, que voltará a dividir o carro da equipe com o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani.
“Acho que não muda muito. E, no fim das contas, esta é a corrida da Toyota. Deixar de ganhar em casa é algo que nem passa pela cabeça deles”, disse.
Os quilos a mais, em tese, significam que os Toyota TS Hybrid devem ficar de sete décimos a um segundo mais lentos por volta. Reduz, mas não elimina a vantagem de rendimento sobre os não-híbridos do restante do grid da divisão princilapal do Wec.
“Talvez o efeito seja mais percebido na corrida, porque eles sentirão desgaste maior no consumo de pneus e de combustível. Em ritmo de classificação eles ainda estarão bem à frente”, concluiu.

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Sobre esta matéria
Categoria | WEC |
Evento | 6 Horas de Fuji |
Pilotos | Bruno Senna |
Equipes | Rebellion Racing |
Autor | Redação Motorsport |