Veja como cancelamento do GP em Ímola afetou receita da F1 2023

Dona da categoria máxima do automobilismo mundial, Liberty Media deu detalhes; confira

Charles Leclerc, Ferrari SF-23, Sergio Perez, Red Bull Racing RB19, Carlos Sainz, Ferrari SF-23, Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14, Oscar Piastri, McLaren MCL60, Max Verstappen, Red Bull Racing RB19, the rest of the field at the start

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

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O cancelamento do GP da Emilia Romagna, decorrente de grandes enchentes em Ímola, teve um impacto negativo nos números financeiros da Fórmula 1 no segundo trimestre do campeonato de 2023.

De todo modo, espera-se que os números gerais da temporada completa sejam maiores do que os da temporada passada: com 22 corridas realizadas em ambos os anos, 2023 será beneficiado pela entrada do GP de Las Vegas, que paga mais à F1, no lugar do GP da França, em Paul Ricard.

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Porém, a perda da corrida de Ímola devido à inundação local significou que apenas seis eventos foram realizados no período de abril a junho, em vez de sete, como estava originalmente programado, e como foi o caso em 2022.

Isso significa uma queda na receita de promoção de corridas registrada no trimestre, especialmente porque a receita de direitos de mídia e patrocínio é dividida entre os quatro trimestres, dependendo de quantas corridas ocorrerem durante o período. O Motorsport.com explica abaixo.

O resultado é que a receita da F1 no segundo trimestre caiu de US$ 744 milhões (mais de 3,65 bilhões de reais) em 2022 para US$ 724 milhões (aproximadamente 3,56 milhões de reais), com uma queda de US$ 10 milhões (49 milhões de reais) na receita primária (taxas de corrida, direitos de mídia e patrocínio) e outros US$ 10 milhões perdidos em outros fluxos de receita para a categoria.

Os pagamentos às 10 equipes no período também caíram de US$ 368 milhões (1,8 bilhão de reais) para US$ 344 milhões (1,69 bilhão de reais), enquanto que, depois que esses e outros custos foram levados em conta, os lucros da F1 aumentaram ligeiramente de US$ 49 milhões (241 milhões de reais) para US$ 52 milhões (255 milhões de reais). O maior impacto do cancelamento de Ímola está relacionado à receita dos direitos de mídia, com a queda de sete para seis eventos.

O total de promoção de corridas foi, na verdade, maior, apesar de haver apenas seis em vez de sete corridas, devido ao aumento das taxas contratuais nos outros eventos. A Liberty Media, dona da categoria máxima do automobilismo mundial, observou: "A receita primária da F1 diminuiu no segundo trimestre, com o crescimento da promoção de corridas e do patrocínio compensado por um declínio na receita de direitos de mídia".

"Apesar de uma corrida a menos ter sido realizada no período atual, a receita de promoção de corridas cresceu devido a aumentos contratuais nas taxas, e a receita de patrocínio aumentou devido ao reconhecimento da receita de novos patrocinadores e ao crescimento da receita de patrocinadores existentes", seguiu o grupo em comunicado. A Liberty Media comprou a F1 do britânico Bernie Ecclestone e assumiu o comando da elite global do esporte a motor em 2017.

"A receita de direitos de mídia diminuiu devido ao impacto do menor reconhecimento proporcional da receita baseada na temporada, parcialmente compensada pelo crescimento contínuo da receita de assinatura de TV da F1 e pelo aumento das taxas de acordos contratuais novos e renovados."

A Liberty acrescentou que outras receitas "diminuíram no segundo trimestre principalmente devido à menor receita de frete impulsionada pelo alívio da inflação do custo do frete nas taxas de faturamento e menor receita de hospitalidade devido a uma corrida a menos realizada no período atual, parcialmente compensada pelo aumento da receita de licenciamento e maior receita relacionada às vendas de chassis de carros da Fórmula 2 e Fórmula 3".

A Liberty também observou que os custos gerais da F1 aumentaram em parte devido às despesas relacionadas à perda da corrida de Ímola. O grupo observou que "os custos de frete significativamente mais baixos foram compensados pelo aumento dos custos de hospitalidade associados à manutenção do aumento do Paddock Club e à inflação de custos, além de comissões mais altas e custos de manutenção de parceiros associados ao crescimento dos fluxos de receita".

"Outros custos de receita da F1 no período atual também incluem custos de hospitalidade, viagens e outros custos relacionados ao evento de Ímola, que foram em grande parte incorridos antes do cancelamento tardio do evento.

"As despesas com vendas, gerais e administrativas diminuíram no segundo trimestre devido à redução dos custos com pessoal e jurídicos e à favorabilidade do câmbio, parcialmente compensados por custos mais altos de marketing, propriedade e TI."

A Liberty revelou que a F1 gastou US$ 7 milhões (mais de 34 milhões de reais) em abril-junho em custos associados ao planejamento do GP de Las Vegas, que acontecerá em 19 de novembro, antes da etapa final de 2023, em Abu Dhabi.

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