ANÁLISE: Entenda as diferenças do duto 'S' de Mercedes e Red Bull
Componente é tendência na Fórmula 1 desde sua introdução e protagonistas da luta pelo título o projetaram de formas diferentes
Análise técnica de Giorgio Piola
Análise técnica de Giorgio Piola
O duto 'S' tem sido um elemento básico da Fórmula 1 desde 2012, quando a Sauber apresentou a solução para ajudar a superar as ineficiências aerodinâmicas desencadeadas pelos regulamentos do bico em degrau. Recebeu esse nome devido ao formato do duto alojado dentro do espaço de 150 mm que foi permitido ocupar à frente do eixo da roda dianteira.
Embora o design ainda tenha exatamente o mesmo nome quase uma década depois, as complexidades aumentaram um pouco ao longo dos anos.
Sauber C31 S duct
Photo by: Giorgio Piola
A principal mudança veio em 2016, quando Toro Rosso e Mercedes encontraram soluções que lhes permitiram colocar a entrada muito mais à frente, como havia sido o caso do duto do bico da Ferrari em 2008.
Isso foi possível por meio de uma interpretação das regras de seção única, o que significa que a entrada não é realmente um orifício, mas sim uma abertura semelhante a uma concha.
Foi feito um corte na montagem, que ainda contava com o trecho único exigido pelo regulamento. É por isso que, ao examinar muitas das soluções, você verá divisórias que ajudam as equipes a manter essa legalidade.
Apenas uma equipe no grid não tem atualmente um duto 'S' em seu carro: a McLaren. Todas as outras passaram os últimos anos ajustando o deles.
Na frente do grid, Mercedes e a Red Bull são semelhantes em ter conjuntos de bicho com uma 'capa' presa ao corpo principal.
No entanto, a composição interna e externa de suas soluções ainda são muito diferentes, como pode ser visto aqui nas ilustrações.
Ambos têm entradas em cada lado do bicho na posição frontal, para ajudar a aspirar o ar mais cedo.
Enquanto a Mercedes mantém canais direito e esquerdo separados para alimentar o fluxo de ar na saída alojada no painel que é então montado no chassi, os da Red Bull foram fundido em um único canal que alimenta sua saída muito mais estreita.
Há uma variedade de razões pelas quais uma equipe pode optar por um formato de projeto em vez de outro para a tubulação interna do duto 'S'.
No entanto, o mais óbvio é a composição da estrutura interna do bico, que deve ser capaz de passar pelos rigorosos requisitos do teste de colisão da FIA.
Ao discutir o componente da Red Bull, também é interessante notar as mudanças que a equipe fez em sua montagem para melhorar o fluxo sob o chassi.
Você notará que enquanto a maioria das equipes, como a Mercedes, cria uma 'cauda de barco' estreita sob o bico em direção à seção central da proteção, a equipe austríaca optou por uma abertura mais ampla. Essa se encaixa na seção sob o chassi onde a escuderia costumava abrigar suas aletas giratórias e fornece uma passagem controlada para o fluxo de ar capturado sob a asa dianteira.
Red Bull Racing RB16B front nose comparison
Photo by: Giorgio Piola
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