ANÁLISE F1: Antes do Brasil, Mercedes dá pistas sobre direção do carro de 2023; entenda

Testes realizados nos Estados Unidos e no México mostram caminhos que a equipe alemã pode trilhar com o W14

Mercedes W13 floor detail, United States GP

Foto de: Giorgio Piola

Análise técnica de Giorgio Piola

Análise técnica de Giorgio Piola

Aos poucos, a Mercedes vai dando pistas sobre a nova direção que tomará com o W14, carro da temporada 2023 da Fórmula 1. A equipe alemã trouxe um novo design de assoalho nos Estados Unidos, seguindo com experimentos no México feitos no carro de Nyck de Vries, que fazia sua última participação pela Mercedes antes de sua ida à AlphaTauri.

Com a Mercedes entendendo as principais fraquezas do W13, a equipe está usando a reta final da temporada para conduzir experimentos que ajudarão a trilhar o melhor caminho para o próximo ano.

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Como resultado, o novo assoalho, representado acima, traz várias otimizações. Isso inclui a geometria das cercas que guardam a entrada dos túneis venturi e a inclusão de um defletor vertical na seção dianteira da asa de borda, que conecta as duas seções, evitando que a asa se mova muito sob altas cargas (seta vermelha).

Enquanto isso, a seção rolada para frente da asa de borda não somente foi generosamente rolada na atualização, como também a fenda que ajuda a encorajar a direção do fluxo de ar também foi movida e reorientada.

Detalhe do assoalho do Mercedes W13 usado por Nyck de Vries no México

Detalhe do assoalho do Mercedes W13 usado por Nyck de Vries no México

Photo by: Giorgio Piola

O assoalho no carro de de Vries não tinha os aspectos de design do novo assoalho ao redor da asa de borda (seta branca, acima).

Na verdade, esta parece mais uma resposta à configuração atual da Mercedes, com a equipe focada no design do assoalho e das cercas acima. Por sua vez, isso terá um impacto no envelopamento da performance do assoalho e do difusor.

E enquanto não podemos ver o que a equipe fez onde a mágica realmente acontece - o lado inferior do assoalho, fica claro que esses experimentos incluem uma mudança no perfil do assoalho e da faixa exterior do assoalho, com a superfície mais comprimida para dentro e a forma da rampa sendo alterada.

É interessante que isso segue um padrão geral que vimos na segunda metade da temporada, com várias equipes, incluindo Alpine e Alfa Romeo, optando por mexer nesta seção e alterar o volume permitido no lado inferior ao aumentar externamente a rampa.

Mercedes W13 sidepods detail
Mercedes W13 floor detail

O assoalho não foi o único experimento conduzido pela Mercedes, coma equipe usando configurações aerodinâmicas diferentes nos treinos livres de sexta-feira no México. 

O W13 de George Russell recebeu uma asa traseira de alto downforce completa com a aleta gurney na borda, além da especificação mais nova da asa dianteira, que apareceu nos Estados Unidos, mas sem os polêmicos suportes separadores de espaço.

Detalhe da asa dianteira do W13 da Mercedes no México

Detalhe da asa dianteira do W13 da Mercedes no México

Photo by: Giorgio Piola

Os suportes separadores de espaço foram considerados muito impactantes na perspectiva aerodinâmica, com a FIA e as rivais preocupadas de que esta seria sua principal função, em vez de estar ali para apoiar os dois elementos que eles conectavam.

A Mercedes removeu os separadores, mas trouxe novamente a nova aleta e design da placa final, que visam aumentar o nível de outwash que pode ser gerado.

No outro lado da garagem, a asa traseira não contava com um gurney na borda, e haviam várias versões da antiga asa dianteira em uso, com diferentes graus de cortes nas aletas superiores da borda do assoalho.

Detalhe da asa dianteira do W13 da Mercedes

Detalhe da asa dianteira do W13 da Mercedes

Photo by: Giorgio Piola

Com a equipe acumulando os dados necessários na sexta-feira, ambos os carros passaram a usar a especificação mais nova, com a gurney aparecendo na borda da asa traseira para a classificação e a corrida.

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