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Após fazer história, Susie Wolff quer provar seu valor na pista

Ao TotalRace, escocesa que se tornou 1ª mulher na F-1 desde 92 se decepciona com pouco tempo no carro

A primeira sessão de treinos livres do GP da Grã-Bretanha foi histórica, ainda que seu momento marcante não tenha durado muito tempo: a escocesa Susie Wolff se tornou a primeira mulher desde 1992 a participar de uma sessão oficial na Fórmula 1.

[publicidade]Porém, a piloto da Williams só conseguiu dar uma volta lançada. Na segunda, seu carro apresentou um problema nas pressões de óleo e parou na pista. Mesmo com a decepção, Susie, que está na Williams como piloto de desenvolvimento desde 2012 e tem passagem pela DTM, segue confiante de que pode mostrar competitividade em um mundo quase exclusivamente masculino.

Perguntada pelo TotalRace se ela se sente pronta para entrar de vez na Fórmula 1 como titular, a escocesa foi direta. “Eu nunca estaria aqui se eu não pensasse que poderia fazer isso. E eu poderia dizer que, depois de uma volta e meia, me senti bem e vi que realmente poderia. Mas a verdade é que eu só fiz uma volta e meia e não pude mostrar ou provar nada. Então meu trabalho agora é me recompor e me preparar para Hockenheim. É um circuito em que não pilotei de F-1 ainda, mas conheço bem por meus anos de DTM. Quero ir lá e mostrar que posso, não apenas falar, pois acho que ações são mais contundentes que palavras.”

Após a experiência tão curta em Silverstone, circuito em que já havia testado pela Williams ano passado, Wolff reconheceu que se sentia decepcionada, mas comemorou o fato de que terá uma segunda chance nos treinos livres para o GP da Alemanha, em duas semanas.

“Foi muito decepcionante. Por um lado, a preparação tinha sido muito boa para este final de semana, eu tinha trabalhado duro e sabia exatamente o que tinha de fazer em todas as voltas. E me senti muito bem na primeira volta, amo esse circuito. Mas as corridas são assim. Aprendi ao longo da minha carreira que pode haver pontos muito altos e muito baixos”, admitiu. “Ainda tenho Hockenheim, só tenho de me certificar que vou conseguir andar lá.”

Wolff explicou que a equipe sabia que o motor que ela utilizaria estava no final de sua vida útil e que só seria usado em sua sessão. “Mas eles acreditavam que duraria até o final e eu, de qualquer maneira, só iria três vezes à pista.”

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