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Fórmula 1 GP do México

Após "festa" por vitória, Kimi não vê experiência como trunfo

Piloto da Ferrari que terminou jejum de 113 corridas disse que deu festa após GP dos EUA e não ficou sabendo como foram as reações de finlandeses

Kimi Raikkonen, Ferrari

Kimi Raikkonen foi o nome mais falado da Fórmula 1 nesta semana entre os GPs dos EUA e México. O fim da seca de 113 corridas do campeão mundial de 2007 e que faz seu último ano na Ferrari, deram tom de despedida na parte final da temporada 2018.

Na coletiva de imprensa que antecede o evento do próximo domingo na Cidade do México, ele falou sobre o que pode rolar no fim de semana.

“Como time, faremos o melhor possível, mas não podemos garantir nada neste momento. Trabalharemos normalmente de sexta a domingo e no final da corrida veremos o que podemos conseguir. Damos o nosso máximo e esperamos estar lá em cima lutando pela vitória.”

Tanto tempo sem vitória fez com que o pós-corrida do finlandês fosse especial, mas ele logo lembrou que às vezes a idade pode pesar um pouco mais do que o esperado.

“Tivemos uma pequena festa. Demora muito tempo para se recuperar nessa idade, essa definitivamente não é a melhor parte, a primeira é só diversão.”

Sendo o finlandês com maior número de vitórias do país, Kimi demonstrou que não deu muita bola para a reação de seus compatriotas: “Eu realmente não olhei muito para o noticiário, eu não sei se as pessoas ficaram felizes, mas o principal é que eu estou feliz fazendo o que estou fazendo”

A temporada 2019 da Fórmula 1 será recheada de novos pilotos, com a vaga de Kimi na Ferrari sendo preenchida por Charles Leclerc e o futuro companheiro do finlandês na Sauber sendo Antonio Giovinazzi, de XX anos. Além deles, George Russell e Lando Norris farão seu primeiro ano na categoria pela Williams e McLaren, respectivamente.

Mas Raikkonen refuta a ideia de que a experiência poderia ajuda-lo nesse novo cenário.

“Acho que uma certa experiência ajuda, mas neste esporte não é necessário ter muita, porque você pode fazer muitas coisas em simuladores. Estamos basicamente nas mesmas pistas e se temos uma pista de cinco quilômetros de extensão todos nós vamos aprender.”

“No rali, a experiência ajuda mais. Eu me sinto melhor do que quando comecei no primeiro ano de F1, mas há um certo ponto em que talvez isso não faça mais uma grande diferença.”

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