Entrevista

Barrichello diz que não esperava aposentadoria de Massa

Recordista de provas da Fórmula 1 também considera volta de Jenson Button mais forte

Rubens Barrichello
Rubens Barrichello
Rubens Barrichello
Rubens Barrichello
Race winner Jenson Button celebrates with Rubens Barrichello, Anthony Davidson and Honda Racing F1 team members
Rubens Barrichello, Honda Racing F1 Team
Race winner Rubens Barrichello, BrawnGP
Rubens Barrichello
#10 Wayne Taylor Racing Corvette DP: Rubens Barrichello

Nas últimas semanas a Fórmula 1 viu o anúncio da aposentadoria de Felipe Massa e do ano sabático de Jenson Button, abrindo caminho para Stoffel Vandoorne na equipe.

Um personagem que conviveu com os dois pilotos foi Rubens Barrichello. Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com Brasil, o recordista de provas na Fórmula 1 comentou as mudanças nas vidas dos dois pilotos.

"Vivi muito tempo com os dois: o Massa por ser meu amigo e o Button por ser meu amigo e companheiro de equipe."

Falando sobre o compatriota, Rubinho diz que não esperava a saída dele neste momento.

"A aposentadoria do Massa me pegou muito de surpresa", disse o campeão da Stock Car de 2014. "Não esperava por esse tipo de notícia, não achei que era o momento, mas só a pessoa mesmo sabe quando é a hora de partir para uma outra." 

A partir de agora a grande dúvida está no destino que Felipe Massa dará à sua carreira a partir de 2017. Quanto a isso, Barrichello não acredita que o atual piloto da Williams venha para o Brasil tão cedo.

"Felipe Massa seria bem-vindo em qualquer situação aqui no Brasil, ele sempre soma." 

"A gente perde uma pessoa para torcer na Fórmula 1, mas ganha no automobilismo em geral."

"Não vejo o nome dele sendo cotado aqui ainda para o próximo ano, mas acho que futuramente podemos esperar isso acontecer."

Também amigo, Button terá outro papel na McLaren, desenvolvendo o novo modelo de 2017 e tendo mais tempo para descansar. Quanto ao futuro do inglês, Barrichello está otimista caso ele retorne à categoria em 2018. 

"O Button chega a mais de 300 corridas e não tenha dúvida que isso é mentalmente cansativo. Com um ano sabático e tendo a chance de voltar, pode ser que ele volte mais forte."

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Fórmula 1
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