Briatore é internado com Covid; dirigente esteve com Silvio Berlusconi
Ex-chefe de Benetton e Renault na F1 também postou foto com o técnico de futebol sérvio Sinisa Mihajlovic, do Bologna
Um dos dirigentes mais polêmicos da história recente da Fórmula 1, o italiano Flavio Briatore, ex-chefe de equipe de Benetton e Renault, foi hospitalizado nesta terça-feira após testar positivo para o novo coronavírus.
O controverso empresário de 70 anos foi internado em Milão, na Itália. Segundo fontes próximas ao executivo, Briatore está no hospital San Raffaele, em uma unidade de terapia não intensiva.
Embora não tenha havido nenhuma declaração oficial sobre o estado de saúde de Briatore, a conceituada revista L'Espresso afirma que a condição é grave, apesar de o dirigente não estar em cuidados intensivos.
A hospitalização de Briatore acontece no dia em que 52 funcionários do hotel Billionaire, administrado pelo italiano, testaram positivo para a Covid-19. O resort fica em Porto Cervo, na Sardenha.
A informação é do jornal L'Unione Sarda. O estabelecimento está fechado desde o dia 17 de julho e os primeiros casos da doença entre os trabalhadores do hotel foram registrados na sexta-feira (21).
Na semana anterior, Briatore causou polêmica ao criticar o prefeito da cidade de Arzachena, Roberto Ragnedda, por medidas contra a Covid-19: "Meu coração chora ao ver uma economia massacrada por pessoas que nunca fizeram nada em suas vidas."
Famoso por comandar Michael Schumacher e Fernando Alonso aos seus bicampeonatos mundiais consecutivos na F1, Briatore publicou, nas últimas semanas, foto ao lado do técnico do Bologna, o sérvio Sinisa Mihajlovic, que contraiu a doença. Veja:
Alguns dias antes, Briatore também publicou um vídeo ao lado do ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, que se notabilizou no mundo do esporte por ter sido dono do Milan entre 1986 e 2017, no período mais glorioso do clube de futebol de Milão. Veja:
Briatore deixou a F1 de forma polêmica após ter participado de um esquema para beneficiar Alonso na Renault em 2008. O dirigente foi considerado culpado por ter ordenado que o brasileiro Nelsinho Piquet batesse para beneficiar o espanhol em Singapura.
O caso foi revelado pelo jornalista Reginaldo Leme e levou Briatore a ser banido do esporte. A decisão foi revista, mas o dirigente italiano jamais voltou à F1, embora siga envolvido nas carreiras de pilotos como o próprio Alonso, de quem é consultor e amigo pessoal.
O bicampeão mundial voltará à F1 pela própria Renault no ano que vem, mas não é a única lenda da categoria máxima do automobilismo mundial a ter participado de cenas controversas sob o comando de Briatore.
Schumacher também protagonizou grande polêmica em 1994, quando bateu no rival britânico Damon Hill, da Williams, para garantir seu primeiro título. O alemão ganharia seu bicampeonato com a Benetton de Briatore no ano seguinte, antes de seguir para a Ferrari.
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