CEO da F1 defende que grid competitivo é mais importante do que novas equipes

Resposta de Domenicali vem em meio a momento em que Michael Andretti aguarda aprovação para entrada no grid a partir de 2024

Charles Leclerc, Ferrari F1-75, Max Verstappen, Red Bull Racing RB18, Carlos Sainz Jr., Ferrari F1-75, Lewis Hamilton, Mercedes W13, Sergio Perez, Red Bull Racing RB18

Em meio ao grande interesse causado pela proposta de Michael Andretti em lançar uma equipe de Fórmula 1 em 2024, o paddock se mostrou dividido sobre se isso seria algo positivo ou não. E o CEO da categoria, Stefano Domenicali, defendeu que é mais importante para o espetáculo garantir que o grid atual seja o mais competitivo possível do que trazer novas equipes.

Algumas equipes pensam que a presença de um grande nome do automobilismo como a Andretti aumentaria o valor da F1, o que beneficiaria a todos. Mas outras são mais céticas sobre o quanto que isso acrescentaria, além do fato de que a receita comercial da categoria passaria a ser mais diluída com a chegada de novos times.

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Domenicali diz que não é contra a chegada de novas equipes no futuro, mas que não trata como prioridade preencher as vagas disponíveis.

"Recebemos vários pedidos", disse. "Quantos? Mais de um e.. menos de oito. Há aqueles que não escondem suas intenções, mesmo em público, e há aqueles que negociam de forma bem confidencial".

"Pessoalmente, não vejo o número de equipes na F1 hoje como um fator limitante em termos de entretenimento. Acredito que seja uma prioridade aumentar a competitividade das equipes que já estão ali. Não acredito que aumentar o número de participantes traga um acréscimo de valor, a não ser que sejam equipes da mais alta qualidade".

Michael Andretti during driver announcement

Michael Andretti during driver announcement

Photo by: Joe Skibinski

Domenicali acredita que ainda existam grandes desafios para garantir a viabilidade das dez equipes atuais, especialmente em meio a um cenário de inflação e custos crescentes. É por isso que ele diz que um foco importante é manter todos dentro do teto orçamentário mas, ao mesmo tempo, prever preocupações e gastos que possam afetar injustamente alguns times.

"Há dois assuntos abertos nessa área", disse Domenicali sobre o lado financeiro do esporte e o teto orçamentário.

"O primeiro é o controle, porque se aqueles que precisam regular deixam algo passar, todo o sistema colapsa. Hoje, não é suficiente checar apenas o lado técnico, mas é necessário também um controle financeiro estrito, e por isso a FIA está se equipando para ser ainda mais robusta nesse lado".

"O segundo ponto tem a ver com variáveis que são difíceis de prever no momento de lançamento do regulamento financeiro. A inflação segue uma direção imprevisível, e custos de transporte também subiram nas últimas semanas de modo que fica difícil de prever".

"Teremos discussões para encontrarmos as soluções corretas, mas sempre mantendo no centro o princípio de que devemos dar a todos as mesmas possibilidades".

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