Em 2015, a Fórmula 1 novamente contará com dois representantes brasileiros. O jovem Felipe Nasr, 22 anos, acertou contrato com a Sauber e fará companhia a Felipe Massa, da Williams, no grid. A chegada de mais um competidor nacional, na visão do veterano, servirá para recuperar o interesse da população pela categoria.
[publicidade]Em conversa com a imprensa brasileira nesta quinta-feira, em Interlagos, Felipe Massa destaca a chegada de Nasr como um antídoto para a Fórmula 1 no país, carente de uma maior representatividade nacional. O brasiliense pode evitar um efeito ocorrido no tênis após a Era Guga.
“O brasileiro gosta do seu piloto, em qualquer tipo de esporte. Na época do Guga, o Brasil virou totalmente voltado para o tênis, hoje em dia, acabou”, discursou o piloto da Williams, destacando a necessidade de o país seguir com representantes na categoria.
“O brasileiro é importante para o nosso país, mostra o que as empresas e o que a federação brasileira precisa ajudar. Mostra o quanto o brasileiro é importante”, destacou Massa, ainda sem encontrar uma ‘solução’ para melhorar a situação do Brasil na F1.
“Além do Felipe (Nasr), não vejo outro nome capaz de entrar na Fórmula 1 em um futuro próximo. Temos que dar valor ao que ele fez e fazer que a nossa organização mude no país para que mais pilotos possam alcançar lá em cima”, ressaltou o veterano da Williams, amigo do mais novo representante brasileiro na F1.
Acertado com a Sauber, Nasr passou o ano de 2014 como piloto de testes da Williams e se aproximou de Felipe Massa, que se tornou uma espécie de ‘conselheiro’ do brasiliense na categoria.
“Foi muito importante para a carreira dele entrar na F1. Mais do que isso, é importante para o Brasil. A ida do Nasr mostra que existem possibilidades de o Brasil seguir com pilotos no futuro. Temos muito a melhorar ainda, o Brasil precisa se acertar para fazer os pilotos evoluírem e entrarem na F1”, completou um crítico Massa.