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Claire Williams cita "DNA verdadeiro do esporte" para justificar recurso contra Racing Point

A chefe da equipe disse que tem uma "posição clara" com relação ao DNA da F1 e a filosofia do esporte por trás

Claire Williams, Deputy Team Principal, Williams Racing

Claire Williams, Deputy Team Principal, Williams Racing

Charles Coates / Motorsport Images

A Williams é uma das quatro equipes que demonstraram interesse em entrar com recurso junto à FIA com relação à punição da Racing Point, julgando ter sido uma sanção branda. E Claire Williams explicou a motivação por trás desse recurso, falando sobre a filosofia que sua equipe aplica desde o início de sua trajetória na Fórmula 1.

A Racing Point foi punida com 15 pontos no Mundial de Construtores além de uma multa de 400 mil euros (cerca de R$2,5 milhões), mas já deixou claro que pretende também entrar com recurso para limpar seu nome.

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Ferrari, McLaren e Renault, que liderou a campanha contra a equipe britânica com uma série de protestos, também pediram formalmente sanções mais duras.

Os apelos das rivais levaram à ira de Lawrence Stroll, dono da equipe, que disse estar "chocado pelo modo como Renault, McLaren, Ferrari e Williams usaram a oportunidade para entrar com recurso, como forma de prejudicar nossa performance".

Porém, Claire Williams, chefe da equipe, disse ter "total clareza" sobre a posição da equipe com relação ao design de peças que influenciam a performance e sua importância na F1.

"É uma conversa difícil para nós termos", disse ao podcast oficial do GP da Austrália, In the Fast Lane. "Honestamente, ninguém quer ficar criticando os rivais. E por mais que isso seja um esporte, e sejamos muito competitivos, ninguém quer estar nesta situação".

"Mas a Williams sempre foi muito clara com relação ao que achamos que é o DNA verdadeiro, real e tradicional do esporte. Alguns podem dizer que a cópia é tradicional e parte da história e que, para ser bem sucedido, você precisa adaptar e mudar, e que foi isso que a Racing Point fez".

"Mas sempre vamos defender nossa filosofia de que F1, equipes e construtores devem estar desenhando e produzindo as partes relacionadas à performance de seus carros. Obviamente, essa é a questão que temos no momento com a Racing Point e seus dutos de freios".

"Não vou me estender muito sobre isso, mas não acho que é ceto. Temos que submeter nosso protesto à FIA, e eles que vão decidir. É jurisdição deles, analisando o que aconteceu e punindo se for apropriado, se a Racing Point for declarada culpada".

"Eu acho que é confuso para os fãs termos uma quebra de regulamento esportivo, mas que não quebra o regulamento técnico, podendo manter o uso dos dutos. Elas são partes de performance. Então é algo que esperamos que a FIA veja mais a fundo, tomando a decisão correta".

Roy Nissany, Williams

Roy Nissany, Williams

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Nissany correrá no TL1 em Barcelona

No primeiro treino livre para o GP da Espanha, a Williams terá uma novidade em um de seus carros: o piloto da F2 Roy Nissany terá a chance de andar pela primeira vez com o carro da equipe. O israelense vai ocupar o cockpit de George Russell.

Nissany já havia andado com a equipe no teste de pós-temporada em Abu Dhabi em 2019 e foi anunciado em janeiro como o piloto de teste da Williams, junto do reserva Jack Aitken e dos pilotos de desenvolvimento Dan Ticktum e Jamie Chadwick.

O piloto israelense corre atualmente pela equipe Trident na F2, tendo corrido pela Campos Racing em 2018.

"Mal posso esperar para correr em Barcelona", disse. "Dirigir em um TL1 pela primeira vez é uma grande marca para todos os pilotos e, para mim, é uma conquista nacional, carregando a bandeira israelense".

"Eu venho me preparando para isso com a equipe e acredito que irei aproveitar muito".

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