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Da Costa descarta tentar vaga na F1 após título da F-E : "Não é mais para mim. Sou mais feliz por aqui"

O português, primeiro campeão antecipado da história da F-E, disse que está muito feliz onde está

Antonio Felix da Costa, DS Techeetah, celebrates on the podium after winning the race

Antonio Felix da Costa, DS Techeetah, celebrates on the podium after winning the race

Sam Bloxham / Motorsport Images

Com uma performance superior, António Félix da Costa conquistou o título da temporada 2019-20 da Fórmula E no último domingo, com duas provas de antecedência, a primeira vez que isso aconteceu na categoria. E perguntado se, com o título, ele arriscaria voltar à Fórmula 1, o português foi categórico ao responder que está feliz onde está.

O campeonato de carros elétricos, habituado a corridas no centro das grandes cidades, teve que enfrentar a crise causada pena pandemia de modo criativo, com uma maratona de seis corridas em nove dias em Berlim, no tradicional espaço do eP alemão, o aeroporto Tempelhof.

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O companheiro de Da Costa na DS Techeetah, Jean-Éric Vergne, era o então bicampeão da categoria, o que chamou a atenção de equipes em outras categorias, como a própria Fórmula 1. O português foi questionado se consideraria aceitar uma oferta do tipo, mas afirmou que esse cenário não o interessa.

"Não acho que vá acontecer", disse o português. "Tive uma passagem por lá e cheguei a estar perto de uma vaga. Mas não é mais para mim. Tem jovens que estão mais próximos na hierarquia. Que fiquem com eles. Sou muito mais feliz por aqui. Nunca me diverti tanto quando neste campeonato".

"Quando todos colocam o capacete, disputam até o fim. Mas quando o capacete sai, é uma festa. A atmosfera é ótima".

"Demorou, mas entendi que há mais do que a F1. Acho que Vergne me entende, ele teve um caminho mais difícil que o meu. Quase nos esquecemos de nos divertir, de entender porque estamos aqui. A Fórmula E faz isso".

Antonio Felix da Costa, DS Techeetah, 1ère position

Da Costa chegou muito perto da F1. Quando Daniel Ricciardo assinou com a Red Bull em 2014, o português era o favorito para a vaga na Toro Rosso, tendo ao seu lado bons resultados nas categorias de acesso, como o terceiro lugar na GP3 em 2012 e os títulos e bons resultados nas Fórmulas Renault pela Europa.

Mas a equipe preferiu o menos experiente Daniil Kvyat, que havia conquistado a GP3 em 2013.

Da Costa nunca demonstrou amargura apesar de tudo e sempre se mostrou grato à Red Bull. Até hoje, ele continua ciente de que sua carreira nunca foi fácil, principalmente depois da primeira temporada na GP3, em 2011, quando terminou em 13º.

"Não tinha oportunidades e considerava parar quando, no início de 2012, recebi uma ótima oferta de Trevor Carlin, o negócio mais barato que eu poderia conseguir para correr na GP3 na época. Eu disse ao meu pai para fazermos uma última tentativa", revela o piloto, que venceu o GP de Macau duas vezes.

"Do contrário, eu teria voltado para a faculdade e começado a correr em GT, por exemplo. Um mês depois, eu estava assinando com a Academia da Red Bull, conseguindo pilotar um F1 pela primeira vez. Uma pena para a faculdade! Porque as coisas melhoraram a partir daquele dia".

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