O dentinho de sorriso no fim do túnel apareceu para Rubens Barrichello. O brasileiro da Williams deu um salto de qualidade em relação às etapas anteriores e voltou a brigar por uma vaga no Q3.
Neste sábado, em Istambul Park, foi por pouco: por milésimos, o piloto de 38 anos foi eliminado nos detalhes para Nick Heidfeld, da Renault, mas o resultado deixou o competidor extremamente contente. "Estou supersatisfeito com a volta, perdi o Q3 por dois milésimos mas tenho pneus novos. Ser o décimo ou o 11°, não faz diferença."
Barrichello admitiu que algumas das partes novas não puderam ser usadas, como a asa traseira. "Ela estava como se estivesse desmontando", descreve. O TotalRace ouviu o competidor. Abaixo, os principais tópicos da entrevista.
Diferença de performance do Q1 para o Q2
"Foi exatamente a escolha do pneu. A gente salvou os pneus no Q1, pois sabia que o Kobayashi não iria para a pista. A gente, na verdade, arriscou na saída do Kobayashi. No Q2, com pneu mole, melhoramos muito."
Perder chance no Q3 por tão pouco
"Tenho de estar feliz por todas as situações que tem acontecido. Hoje pela manhã, decidimos por não usar a asa traseira nova, pois ela começou a estolar, perdia o efeito quando passávamos por certas ondulações. Foi uma perda de certa forma e, nesse momento de turbulência, fazer um tempo de pole é sensacional. Estar a milésimos da Renault me deixa satisfeito."
Melhor carro do ano na Turquia?
"Na verdade, a pista favorece o carro. A gente estava com grandes esperanças em relação à asa nova, que produziu mais velocidade e seria determinante para a classificação. Mas, pela manhã, a gente viu que ela estava como se estivesse desmontando e teria o problema de tempo para curá-la. Então é melhor olhar o lado positivo. Estou supersatisfeito com a volta, perdi o Q3 por dois milésimos mas tenho pneus novos. Ser o décimo ou o 11° não faz diferença."