"Eu falo demais. Agora chega", afirma Massa após bom resultado
Quinto colocado após dois abandonos seguidos, brasileiro decide não atender à imprensa no grid de largada
[publicidade]“Acho que a gente tem muito mais com que se preocupar na corrida do que ficar falando. Na verdade, eu falo demais e chega. Tenho de pensar em me preocupar na corrida porque é mais importante falar depois.”
Após o bom resultado, o piloto disse pretender manter essa postura. Na Hungria, isso ajudou, mas o brasileiro salientou que já era hora da maré mudar – e acredita que as coisas vão continuar na mesma toada daqui em diante.
“O que aconteceu nas últimas corridas não era para ter acontecido. Não sou um piloto agressivo, sou alguém que presta atenção para fazer uma corrida constante até o final. Mas aconteceu e agora temos de levar adiante outro tipo de situação. E tenho certeza que será assim na segunda parte do ano porque temos um carro muito competitivo e não podemos esquecer que o campeonato não acabou e temos ótimas pistas para nós daqui para frente.”
Sobre o GP da Hungria, Massa avalia que o quinto lugar foi um bom resultado levando em consideração o que ele acredita ter sido um erro da equipe na estratégia, somado a uma configuração longe da ideal de seu carro.
“Foi uma corrida difícil para nós. Sofremos muito com o ritmo do carro com pneu médio, não tínhamos condições de brigar com Mercedes, Red Bull e Ferrari, então chegar em quinto foi um resultado positivo. Foi difícil para mim porque não tinha todas as peças, não era o carro perfeito que eu poderia ter. Então foi um resultado importante pensando no campeonato, porque ajuda na briga com a Ferrari”, lembrou o piloto, referindo-se à batalha pelo terceiro lugar no mundial de construtores.
Massa explicou que a preferência da equipe pelos pneus médios se deu pela simulação feita ainda na sexta-feira por Valtteri Bottas, que demonstrara que o carro da Williams não se comportava bem com os pneus macios. “Eu falei que queria trocar o composto, mas eles disseram que não seria possível porque teria de dar muitas voltas e a estratégia não funcionaria. Não acho que teria um carro tão forte assim com pneu macio para lutar com os outros carros, mas o ritmo seria melhor”, argumentou.
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