F1 avalia mudança na formação do grid das provas
De acordo com Pat Symonds, categoria faz simulações que contam com quatro carros na primeira fila para testar dinâmica das provas
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Os chefes da F1 estão avaliando a possibilidade de fazer mudanças na formação do grid de largada para os GPs no futuro, revelou Pat Symonds.
O ex-diretor técnico da Williams se juntou ao grupo de especialistas que trabalham sob orientação do novo chefe esportivo da F1, Ross Brawn, no ano passado, a fim de definir o futuro da categoria.
Symonds afirmou que a F1 vem testando potenciais mudanças no regulamento utilizando simuladores para avaliar sua efetividade.
“Estamos determinados a usar o ambiente virtual para testar algumas destas modificações. O que podemos fazer, então, é olhar as estatísticas”, revelou.
“Isso te dá a chance de fazer as coisas que não são possíveis simular de maneira fácil. Darei um exemplo de coisas que estamos pensando para este ano: por vários anos, o grid de largada da F1 tem sido formado de maneira escalonada.”
“Antigamente não era assim. Houve uma época em que os carros largavam lado a lado, houve uma outra época em que havia quatro carros na primeira fila.”
“O que aconteceria se fizéssemos isso novamente? Não é o tipo de coisa que você consegue simular facilmente. Podemos chegar ao nosso grupo de eSports e dizer ‘olha, caras, vamos mudar o grid e fazer 20 corridas’.”
“Elas não precisam ser corridas de 300 km. Estamos interessados somente nas três primeiras voltas. Aí a gente vê o que acontece. Teremos muito mais empolgação na primeira volta ou teremos uma enorme colisão na curva 1?”
“Ao fazer isso, e olhando estatisticamente, podemos começar a entender essas coisas. Isso nos dá uma forma baseada em evidências para tomar decisões, um mantra que eu venho repetindo regularmente.”
Symonds citou o furor do início de 2016, quando o formato da classificação foi mudado para ser revertido quase que imediatamente após as críticas dos fãs e das pessoas no paddock.
“Alguns podem se lembrar de que, há alguns anos, alguém que não está mais envolvido com a F1 decidiu que seria uma boa ideia mudar o procedimento de classificação e, por capricho, isso foi feito”, lembrou.
“Não houve simulação de nada. Algumas pessoas com um QI maior olharam e decidiram que certamente seria um desastre, e acabou sendo um desastre. Mas, mesmo assim, isso foi adiante e de fato foi um desastre.”
“Como coisas assim acontecem? Não podemos deixar isso acontecer novamente.”
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