F1 confirma que seguirá com tecnologia híbrida para geração de 2026 dos motores
Mas a F1 precisará rever o modelo atual, considerado muito caro e complexo pelas montadoras


A Fórmula 1 anunciou que seguirá comprometida com as unidades de potência híbridas para a próxima geração de motores da categoria, que deverá entrar em vigor em 2026. A F1 acredita que essa busca por combustíveis sustentáveis pode ter um impacto positivo dramático no meio ambiente.
Até o final de 2025, o modelo atual de motores turbo híbrido seguirá sendo a norma da F1, mas as equipes e a categoria já vinham discutindo o futuro do regulamento há algum tempo.
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E enquanto a decisão da Honda de sair da F1 após 2021 levantaram discussões sobre a necessidade do esporte buscar tecnologias mais radicais como elétrico ou hidrogênio para a nova geração, o esporte reafirmou que uma nova geração de híbridos é o caminho certo a ser tomado.
A F1 acredita que o foco não deve ser em uma direção totalmente nova para os motores, mas sim buscar novos limites com combustíveis sustentáveis, buscando transferir quaisquer inovações para o mundo real.
Em um comunicado da F1 que detalha a busca por um esporte mais sustentável, ela deixou claro que o efeito dominó criado com o uso de combustíveis sustentáveis pode ser muito importante.
"É importante que a parte mais visual de nosso esporte seja sustentável e que possa ter benefícios ao mundo real. Acreditamos que com mais de 1 bilhão de um total de 1,1 bilhão de veículos no mundo usando motores de combustão interna, temos o potencial para ocupar a vanguarda na busca por tecnologias que visam a redução das emissões de carbono no mundo".
"Também acreditamos que não há uma solução única para as tecnologias de motores do futuro, mas que um motor híbrido e combustíveis sustentáveis serão um momento significativo para o esporte e o setor".
A F1 montou um grupo de trabalho com pessoas da categoria e da FIA para investigar essas tecnologias e o funcionamento dos combustíveis sustentáveis.
"O grupo será expandido para incluir especialistas das fornecedoras de motores, além de buscar conhecimento de grupos de pesquisa independentes".
A F1 detalhou também como fez progresso em sua busca para neutralizar as emissões de carbono.
A categoria recebeu a maior credencial de sustentabilidade da FIA, além de conseguir reduzir o tempo do plano de dois anos visando reduzir o espaço necessário para as transmissões nas pistas, passando a trabalhos remotos na sua sede em Biggin Hill, na Inglaterra. Isso reduzirá os funcionários presentes e frete em um terço.
A partir de 2021, a F1, a FIA e as equipes visam reduzir significativamente a quantidade de plástico usado em garrafas e utensílios, além de diminuir o desperdício de comida. Enquanto a F1 busca neutralizar suas emissões de carbono até 2030, a Red Bull anunciou seus próprios planos de cortar as emissões.
Como parte do projeto No Bull, a marca quer neutralizar suas emissões de CO2 em cerca de 5 mil toneladas no próximo ano.
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