Fórmula 1 GP do Bahrein

F1: Entenda como equipes reduziram peso dos carros no GP do Bahrein - até pinturas foram removidas

Times sofreram com limite de peso imposto pela FIA para temporada de 2022 e tiveram que tomar medidas 'drásticas'

Lance Stroll, Aston Martin AMR22 Nico Hulkenberg, Aston Martin AMR22

As equipes de Fórmula 1 foram forçadas a remover partes da pintura de seus carros este ano em uma tentativa de reduzir o excesso de peso. Ao preparar seus monopostos 2022, os times enfrentaram uma tremenda batalha para tentar atingir o limite mínimo de massa.

Embora a medida obrigatória tenha aumentado de 752kg para 795kg para esta temporada, a maioria das escuderias não conseguiu chegar nem perto da meta.

Leia também:

Como compromisso, e para evitar uma corrida tecnológica em uma tentativa de reduzir o peso do carro, foi alcançado um acordo para que o mínimo fosse aumentado para 798kg no início da temporada.

No entanto, mesmo isso provou ser um desafio para algumas equipes – e é por isso que elas estão analisando todas as áreas que podem perder qualquer excesso que ainda tenham.

Uma inspeção minuciosa dos carros no GP do Bahrein do último fim de semana mostra que muitos deles têm áreas de pintura faltando. Isso inclui a McLaren, cuja caixa de ar mudou de laranja no lançamento para preta agora, e a Aston Martin - que até removeu a tinta de áreas de seu sidepod, tamanha a necessidade de reduzir o peso.

Aston Martin Racing AMR 22 detail

Aston Martin Racing AMR 22 detail

Photo by: Jon Noble

O diretor técnico da Aston Martin, Andy Green, disse que, embora as tentativas de mudança pareçam pequenas, qualquer coisa que possa ajudar é bem-vinda.

"O peso é um grande problema", explicou ele. "Esses carros têm essa massa por conta do regulamento, e chegar ao peso dele é um desafio."

"Passamos por todo o carro da frente para trás e tiramos a tinta onde quer que pudéssemos. Acho que no total economizamos cerca de 350 gramas."

Mesmo as equipes da frente estão enfrentando uma dor de cabeça nesse aspecto, especialmente porque tentam trazer melhorias para o carro.

A Mercedes acredita que ela e a Red Bull são as mais acima do peso no grid no momento. O chefe da escuderia alemã, Toto Wolff, disse: "Se eu pudesse adivinhar, provavelmente a Red Bull e nós mesmos provavelmente somos os mais acima. E há alguns que estão no peso ou pouco acima dele".

"Isso pode ser tanto vantagem quanto desvantagem no tempo de volta, mas você precisa ser esperto quanto a isso. Alguns tomaram a decisão de ir mais leves, e estão se beneficiando disso no momento. Acho que há, para nós, definitivamente espaço para melhorar e eliminar algumas das partes do carro que são muito pesadas."

O engenheiro-chefe da Red Bull, Paul Monaghan, acrescentou: "É difícil colocar esses carros abaixo do limite de peso. Então, quanto mais eles evoluem, particularmente no início, eles são propensos a se arrastarem".

"Isso requer alguns esforços leves para recuperar esse peso novamente. Todos estão lutando a mesma batalha. Onde estamos em relação a todos os outros? Você terá que perguntar à FIA, mas é uma boa luta."

Lando Norris, McLaren MCL36
Lando Norris, McLaren MCL36

 

CUTUCADA em Verstappen? Wolff DESTOA de Max e fala de Red Bull ZERADA: Não desejo MÁ SORTE a ninguém

Assine o canal do Motorsport.com no YouTube

Os melhores vídeos sobre esporte a motor estão no canal do Motorsport.com. Inscreva-se já, dê o like ('joinha') nos vídeos e ative as notificações para ficar por dentro de tudo o que rola em duas ou quatro rodas.

Podcast #168 - 'Volta' da Ferrari incendeia ainda mais disputa da F1 em 2022?

 

ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior F1: Bottas explica o que deu errado na largada do GP do Bahrein
Próximo artigo Podcast #168 – ‘Volta’ da Ferrari incendeia ainda mais disputa da F1 em 2022?

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil