F1: Ex-chefe da Ferrari relembra negociação com Senna para 1995

Jean Todt, atual presidente da FIA, revelou que o brasileiro queria ir para a escuderia já em 1994, mas a dupla já estava fechada

Ayrton Senna, McLaren  talks to the press

Ayrton Senna, McLaren talks to the press

Ercole Colombo

O ex-chefe da Ferrari e atual presidente da FIA, Jean Todt, fez declarações interessantes sobre a transferência da lenda Ayrton Senna para a equipe italiana. Ele e Lewis Hamilton são apontados como os dois pilotos de maior sucesso que nunca pilotaram pela escuderia na história da Fórmula 1, mas isso já esteve perto de ocorrer.

Pelo lado do britânico, uma movimentação tem sido comentada há anos, mas nenhuma expectativa real surgiu. A única abordagem notável ocorreu através de Stefano Domenicali, mas eventualmente um impasse foi alcançado. O flerte mútuo entre Ferrari e Senna, por outro lado, foi certamente mais intenso e, se tivesse concretizado, provavelmente teria sido uma transição que mudaria a história da categoria.

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Todt, disse ao BeIN Sports que tomou medidas para trazer a equipe de Maranello até o tricampeão mundial no início de sua gestão.

"Poucas semanas depois da minha chegada à Ferrari, conheci Senna no hotel onde nos hospedamos em Monza", comentou o presidente da FIA. "Ofereci a ele uma mudança para a Ferrari em 1995, mas ele queria já em 1994. Já tínhamos dois pilotos contratados, Jean Alesi e Gerhard Berger. Portanto, não pudemos atender ao seu pedido."

No entanto, Ayrton queria enfrentar o desafio de levar a escuderia de volta ao topo a todo custo.

"Quando ele perguntou por quê, eu expliquei a situação, mas ele não desistiu. Me disse que os contratos na F1 não mudam nada, mas para mim, eu disse que deveriam ser respeitados. Oferecemos-lhe um para 1995, mas infelizmente sabemos o que aconteceu."

Gerhard Berger, Ferrari ve Jean Todt, Ferrari garajında

Gerhard Berger, Ferrari ve Jean Todt, Ferrari garajında

Fotoğraf: Rainer W. Schlegelmilch / Motorsport Images

A vontade de Todt em querer um piloto já campeão na equipe - o que mais tarde levou à chegada de Michael Schumacher - tem sido associada a conflitos internos intermináveis ​​dentro da escuderia.

"Eu queria um dos melhores pilotos porque quando entrei para a Ferrari, os gerentes de chassi disseram que não poderíamos vencer por causa do motor", relembrou o dirigente. "Já outros diziam que o problema era o chassi e outros eram responsabilidade dos pilotos."

"Achei que havia uma variável que poderíamos eliminar. Se pegássemos o melhor do mundo, ou pelo menos um atual campeão mundial, poderíamos limar uma das desculpas. Se tivéssemos Senna, ninguém teria mirado no piloto. É por isso que pegamos Michael depois."

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