F1: Ferrari identifica problema que levou ao abandono de Leclerc no GP da Espanha
A equipe italiana também se pronunciou sobre as dificuldades que vem sofrendo ao longo da temporada 2020
Apesar de um GP da Espanha de Fórmula 1 difícil, Charles Leclerc tinha condições de lutar por alguns pontos na corrida, mas sua prova acabou mais cedo quando seu motor apagou após passar por uma zebra no último setor, levando a uma rodada do monegasco. Depois de muita investigação, a Ferrari identificou a origem do problema.
Apesar de Leclerc ter conseguido religar o carro e voltar aos boxes, ele já havia retirado o cinto de segurança, sem esperanças de voltar à prova. Por isso, a Ferrari optou pelo abandono, citando depois um problema elétrico como a causa de tudo.
A equipe anunciou nesta semana, antes do GP da Bélgica que identificou a causa do problema elétrico que forçou o abandono de Leclerc na última prova.
"Na primeira parte do campeonato vimos um campeonato dividido em dois grupos: em um lado, três pilotos que parecem ser inalcançáveis e, do outro, dez ou mais separados por poucos décimos", disse o chefe de unidades de potência da Ferrari, Enrico Gualteri.
"Em Barcelona, pagamos um preço alto pela falta de confiabilidade e, de fato, conseguimos identificar o problema com o controle eletrônico que causou o abandono de Charles. Mas também sofremos por não conseguir maximizar nossa performance na classificação, o que nos colocou em uma situação difícil na corrida".
"Ciente das atuais dificuldades, temos que focar nosso trabalho em prepararmos para o final de semana. O principal objetivo é garantir que os pilotos possam tirar o máximo do SF1000. Temos que otimizar o pacote da unidade de potência, trabalhar bem na garagem, definir a melhor estratégia e sermos eficientes em termos de condições que mudam constantemente".
Leclerc pode ter um novo controle eletrônico para o GP da Bélgica sem receber uma punição, já que ainda está dentro do limite. A Ferrari deve passar por um final de semana difícil em Spa, devido à natureza do circuito, que demanda muito do motor.
A equipe tem sofrido com a falta de velocidade em reta do SF1000 ao longo da temporada, ficando longe da Mercedes e da Red Bull, sofrendo também na luta do pelotão do meio.
Leclerc venceu pela primeira vez na F1 a bordo da Ferrari na Bélgica no ano passado, mas deve passar por um final de semana bem mais difícil dessa vez.
"Em termos de expectativas, será mais difícil para nós em termos de performance dessa vez, já que não somos tão competitivos quanto 2019", disse. "Porém, vimos que tudo pode acontecer nessa pista, especialmente com o clima imprevisível".
"Como equipe, temos que trabalhar duro para fazer o máximo possível e tirar o máximo do carro desde a sexta. No treino livre, temos que recolher toda a informação necessária para determinarmos a melhor estratégia para classificação e corrida".
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