F1: GP da Arábia Saudita detalha mudanças na pista de Jeddah para 2022

Alterações são realizadas em resposta às críticas dos pilotos sobre a falta de segurança e visibilidade em diversos pontos

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Lewis Hamilton, Mercedes W12, Esteban Ocon, Alpine A521, and the rest of the field at the restart

Foto de: Jerry Andre / Motorsport Images

Apenas quatro meses após a estreia, o GP da Arábia Saudita realizará sua segunda edição, passando a ser uma das primeiras corridas da temporada 2022 da Fórmula 1. E após críticas dos pilotos sobre a falta de segurança da pista em várias curvas cegas, os promotores da prova anunciaram nesta segunda quais mudanças são previstas no traçado antes da etapa, marcada para 27 de março.

A prova de 2021 foi interrompida por duas bandeiras vermelhas e várias batidas, levando o diretor da GPDA (Associação de Pilotos de Grande Prêmio), George Russell, a falar ao Motorsport.com que a pista ficava "devendo muito em termos de segurança e de corrida".

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O CEO da etapa, Martin Whitaker, disse no mês passado que mudanças seriam feitas na pista para ajudar na visibilidade dos pilotos. Com menos de 30 dias para a corrida, mais uma atualização foi dada sobre quais curvas serão ajustadas para melhorar a visibilidade ao mover barreiras e aumentar a largura do circuito em alguns locais.

"Já foi confirmado que algumas pequenas mudanças serão feitas no circuito para ajudar a melhorar as linhas de visão dos pilotos a partir do cockpit, ao aumentar a visibilidade em várias curvas da pista, incluindo as Curvas 2, 3, 14 e 21, onde as barreiras serão recolhidas entre 1,5m e 2m", diz o comunicado da organização.

2021 Jeddah lay-out

2021 Jeddah lay-out

"Além disso, a barreira do lado direito da curva 27 será movida em cerca de 1,5m para aumentar a pista no local. Em todos os casos exceto a curva 27, os limites da pista seguirão iguais. Além disso, outras modificações serão feitas nas curvas 4, 16, 22 e 24 após consultas aos pilotos, que pediram barreiras mais suaves para caso acabem passando bem próximos".

"Para acomodar isso, a organização está instalando uma placa de ferro, que efetivamente envelopará as barreiras de concreto, dando a elas a superfície solicitada para favorecer as linhas que os pilotos usam na pista".

As curvas cegas atrapalharam vários pilotos ao longo da etapa do ano passado, especialmente nos treinos livres e na classificação, quando o grid se intercalava entre voltas rápidas e de desaceleração.

A segunda bandeira vermelha foi causada por uma batida envolvendo Russell e Nikita Mazepin na saída da curva 2. Russell tomou uma ação evasiva para evitar uma batida entre Sergio Pérez e Charles Leclerc, o que bloqueou boa parte da pista, mas Mazepin acabou acertando a traseira da Williams.

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