F1: Latifi quer que Williams avalie apenas performances feitas após troca de chassi no GP da Grã-Bretanha

Canadense quer provar para equipe que merece vaga em 2023

Nicholas Latifi, Williams FW44

Foto de: Williams

Nicholas Latifi foi superado pelo novo companheiro de equipe, Alex Albon, até aqui na temporada, com o piloto anglo-tailandês fazendo 11 a 2 no confronto direito de classificação e 10 a 3 na frente no confronto direto, enquanto Albon também foi o responsável por todos os pontos da Williams na Fórmula 1 em 2022.

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Latifi parecia ter dificuldades para se adaptar aos novos carros e regra da F1 este ano, mas desde uma mudança de chassi em Silverstone, além de receber atualizações nas corridas mais recentes, ele fez melhorias - evidenciadas ao conseguir chegar até o Q3 no GP da Grã-Bretanha.

Como resultado, o piloto de 27 anos quer que a Williams avalie suas últimos quatro corridas antes das férias de verão, enquanto considera opções de pilotos para 2023, já tendo Alex Albon garantido com um contrato válido por múltiplos anos.

"Agora que me sinto muito mais confortável com a posição em que estou aparecendo no final dos fins de semana sabendo que, tudo bem, se eu pilotar do jeito que sei que posso e tirar o máximo possível do carro, então o desempenho está onde precisar estar, acho que mereço ficar na F1," disse Latifi ao Motorsport.com.

"Obviamente, no início do ano isso não era o caso. Deixei claro que você não pode negar as corridas anteriores, qual é a mudança de desempenho, e coloquei mais pressão em mim agora, porque o desempenho está lá [para a equipe avaliar] a partir de agora."

Nicholas Latifi, Williams FW44

Nicholas Latifi, Williams FW44

Photo by: Williams

"Estou colocando mais pressão em mim mesmo, mas a pressão sempre estará lá. Eu sei que posso e sinto que posso entrar, mostrei isso a mim mesmo nas últimas corridas. Então, sim, a pressão está sobre mim agora. Mas isso é a Fórmula 1, certo?"

Latifi sentiu que "não fez nenhum progresso" com a Williams antes das mudanças em seu carro, feitas no GP da Grã-Bretanha, e não se sentiu confortável no FW44, o deixando "extremamente desmoralizado" após sua corrida em casa, em Montreal.

"Deixando Montreal, senti que não havia progresso em nenhum dos lados, basicamente em nada", disse ele.

"Entendendo por que o ritmo era sempre tão lento, deixei Montreal igualmente intrigado, confuso e frustrado. Na Austrália foi complicado, porque, digamos, que as lutas não eram tão evidentes até dois incidentes que tive na Arábia Saudita. Não houve nenhuma melhoria clara ou nenhum caminho claro para a melhoria.

"Mudamos o chassi para Silverstone apenas descartar isso. Desde então, o desempenho está lá.

"E novamente não estou, digamos, 100% dizendo que o chassi estava errado, estou 99.9% convencido de que havia algo que não estava certo, uma combinação de peças que eu estava usando, o encaixe de peças, que podemos ver porque às vezes sabemos que em alguns momentos isso causa alguns problemas, ou talvez seja algo com o chassi. É difícil saber.

"Mas os fatos são que: eu não mudei nada desde Silverstone. Para mim, eu deixei Montreal extremamente desmoralizado e simplesmente não sendo capaz de sentir o carro. Então, de Silverstone em diante, tem sido muito melhor.

"Mesmo quando o ritmo ainda não é competitivo, eu consigo descontar, pelo menos posso sentir o que o carro está fazendo agora. Estou confortável pilotando o carro no limite. E essa foi a principal diferença.

"Na Áustria, acho que com as atualizações, fiquei exatamente onde eu precisava estar na classificação e na corrida. E em Paul Ricard pensei que era algo semelhante."

Nicholas Latifi, Williams Racing

Nicholas Latifi, Williams Racing

Photo by: Carl Bingham / Motorsport Images

Oscar Piastri esteve ligado à vaga de Latifi na Williams para 2023, mas agora parece estar a caminho da McLaren para substituir Daniel Ricciardo, com isso, a equipe de Grove continua avaliando suas opções de companheiro de equipe para Albon no próximo ano.

Latifi diz que não está focado no mercado de pilotos da F1 e quer se provar para a equipe com suas performances na pista.

"Tudo o que você pode fazer é se concentrar em você. Definitivamente, não ajuda ficar pensando em todos os possíveis resultados negativos", acrescentou.

"Neste esporte, sempre há muitas coisas no ar, muitas delas nem estão sob seu controle, porque também podem depender do desempenho de outro piloto.

"Tudo o que posso fazer é focar no meu desempenho agora e mostrar ao time o que posso fazer, que quero ficar aqui.

"Qualquer piloto estaria mentindo se dissesse que não ajuda ter segurança e garantia de que sua posição está estabelecida. Mas isso sempre vai acontecer na Fórmula 1, mesmo para os melhores pilotos."

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