F1 - Mercedes: "Temos casca grossa para lidar com frustrações de Hamilton"
Equipe alemã disse compreender a decepção do britânico com a perda do pódio no GP da Turquia e que ele entendeu a estratégia no fim
Toto Wolff diz que o pitwall da Mercedes tem "casca grossa o suficiente" para entender as frustrações de Lewis Hamilton sobre a estratégia do GP da Turquia de Fórmula 1 do último domingo (10). Após a qualificação na liderança, o heptacampeão começou a corrida em 11º no grid devido a uma penalidade no motor, mas havia se recuperado para o terceiro lugar a dez voltas do fim.
A equipe o pediu que fosse aos boxes para um novo conjunto de intermediários muito antes, quando os carros ao seu redor fizeram. No entanto, o britânico solicitou que ficasse de fora, acreditando que seus pneus ainda estavam funcionando bem e parecia determinado a seguir até o final da prova, mas a Mercedes optou por uma troca a oito voltas do fim quando seus tempos aumentaram.
Isso levou Hamilton de volta ao quinto lugar, que questionou revoltado pelo rádio: "por que vocês entregaram o terceiro lugar?", acrescentando mais tarde: "Não devíamos ter entrado."
O heptacampeão disse ao engenheiro de corrida para "o deixar em paz" quando atualizado sobre a diferença para Pierre Gasly atrás, enquanto ele lutava com granulação. Ele se segurou e terminou a corrida em quinto, deixando-o seis pontos atrás do rival pelo título Max Verstappen no topo do campeonato.
Wolff, disse que a equipe "não tem nenhum problema com conversas ásperas no rádio": "Obviamente, não falaríamos assim com Lewis, porque ele está pilotando um carro a 320 km/h. Está tudo bem, com certeza. Estamos totalmente alinhados e juntos nisso há oito anos."
"Temos a casca grossa o suficiente para entender quando um piloto está frustrado com a situação e que ele vai entender depois", acrescentou.
Foi a segunda corrida consecutiva que Hamilton questionou a estratégia da Mercedes pelo rádio. Ele inicialmente ignorou uma chamada aos boxes na Rússia antes de seguir para o pit para intermediários uma volta depois, movimento que ele mais tarde chamou de "golpe de gênio", de acordo com Wolff.
"Acho que só precisamos trabalhar na comunicação para confiarmos uns nos outros e, de uma forma, sermos capazes de descrever o que almejamos", comentou o chefe.
Lewis Hamilton, Mercedes W12, in the pits
Photo by: Glenn Dunbar / Motorsport Images
O diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, disse que o pitwall "não esperava nada além da frustração" ao terminar em quinto, mas estava confiante de que Hamilton entendeu após conversas depois da corrida.
"Ele compreende os motivos", comentou. "Acho que é apenas a frustração dele, que pensou que iria subir ao pódio, e isso não se concretizou."
"Há um pouco de decepção nisso, mas se olharmos como operamos, foi sensato e em uma batalha pelo campeonato, há um ponto em que você tem que parar de correr riscos e cortar suas perdas. Embora essas decisões sejam difíceis de tomar, você precisa ser forte e fazer uma escolha."
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