Fórmula 1 GP de Miami

F1: Organização do GP de Miami está disposta a modificar pista para torná-la "a melhor possível"

Direção do evento admite problemas apontados pelos pilotos, mas classifica posicionamento da chicane como "um mal necessário"

Charles Leclerc, Ferrari F1-75 George Russell, Mercedes W13 Pierre Gasly, AlphaTauri AT03 Lewis Hamilton, Mercedes W13

Antes da edição inaugural do GP de Miami de Fórmula 1 neste domingo, a pista não tornou-se unanimidade entre pilotos e fãs. Por isso, a organização da etapa jurou fazer qualquer tipo de mudança necessária para garantir que a prova seja um sucesso nos próximos anos.

Dois pontos se destacam entre as críticas. Primeiro, um asfalto longe do ideal, sendo tão sujo fora da linha ideal que os pilotos temem que as ultrapassagens sejam muito difíceis, já que os carros precisarão seguir o traçado para evitarem problemas, algo que Pérez classificou como "uma piada".

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O outro aspecto é que nem todos os pilotos estão contentes com a chicane das curvas 14/15 abaixo do viaduto, antes da reta oposta, ponto das batidas de Carlos Sainz e Esteban Ocon e da quase batida de Max Verstappen.

Mas enquanto a organização tratou de deixar claro anteriormente que a pista foi originalmente concebida para "gerar erros" e criar melhores corridas, ela agora está aberta a fazer qualquer tipo de alteração que melhore a qualidade da prova para os próximos anos.

Tom Garfinkel, diretor do GP, disse no domingo que a casa está em busca de melhorias em potenciais. Ao Motorsport.com, ele disse: "Vamos mudar o que for necessário, para tornar a pista melhor".

"Acho que o desafio com a chicane, tem a questão de não termos comunicado o suficiente porque ela existe e onde ela está. Foi um mal necessário, por assim dizer, para fazer com que a pista seja grande o suficiente, tornando o resto da pista ótimo".

"É uma área complicada, porque temos que desacelerar os pilotos já que não temos área de escape suficiente".

Fernando Alonso, Alpine A522

Fernando Alonso, Alpine A522

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

"Acho que, ao falar com pessoas da F1 e da FIA, temos a oportunidade de fazermos modificações para tornar tudo melhor. Mas é um mal necessário ali".

Enquanto novos recapeamentos podem se problema para outros GPs, com a primeira corrida em Austin, em 2012, sendo especialmente difícil por conta da falta de aderência, Garfinkel admitiu que a situação de Miami não é perfeita.

Porém, ele disse que o circuito analisará a situação após a etapa para ver como melhorar para 2023.

"A questão da superfície, estamos avaliando. Queremos garantir que iremos acertar, porque, obviamente, se os pilotos não podem sair da linha ideal, não teremos muitas ultrapassagens, e isso não é bom".

"A direção que quero tomar é para uma pista que ofereça o maior número possível de ultrapassagens. Mas se você não puder sair da linha ideal, não tem como passar. Então vamos olhar seriamente para isso. E vamos fazer quaisquer mudanças necessárias, para tornar a pista a melhor possível".

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