F1: Red Bull deve ter 50 ex-Mercedes em nova divisão de motores

Equipe austríaca se movimenta para formar equipe capaz de desenvolver seu próprio motor com a chegada do regulamento de 2025

Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B

Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B

Jerry Andre / Motorsport Images

A partir de 2022, a Red Bull assumirá um novo papel dentro da Fórmula 1, tornando-se também fornecedora de motores, adotando o programa de desenvolvimento da Honda. E a marca austríaca quer ir com tudo, planejando ter de 300 a 350 funcionários em sua nova divisão, a Red Bull Powertrains, sendo 50 deles vindos da Mercedes.

A Red Bull confirmou neste ano que assumiria o programa de desenvolvimento de motores da Honda após a saída da montadora da categoria no fim deste ano. Com isso, a Red Bull passaria a produzir e fornecer unidades de potência para si e para a AlphaTauri, evitando retornar à condição de cliente de suas principais rivais na categoria.

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Com o motor congelado entre 2022 e o fim de 2024, a marca apenas dará seguimento ao trabalho feito pela Honda ainda em 2021, mas Christian Horner e Helmut Marko já deixaram claro que o objetivo é que a Red Bull passe a desenvolver seus próprios motores a partir de 2025, quando entrará em vigor o novo regulamento técnico das unidades de potência.

E segundo a publicação alemã Auto Motor und Sport, a Red Bull mira alto para sua nova divisão de motores. Com o regulamento de 2025 mantendo a tecnologia híbrida, a marca austríaca foi pra cima da montadora que domina a F1 desde 2014, quando os motores híbridos foram introduzidos: a Mercedes.

De acordo com a publicação, a Red Bull conseguiu contratar cerca de 50 ex-funcionários da divisão de motores de alta performance da Mercedes. Recentemente, Toto Wolff revelou ainda que a rival chegou a entrar em contato com cerca de 100 funcionários atuais, conseguindo levar apenas 15 para sua nova empreitada.

Segundo Helmut Marko, consultor da Red Bull, existe um teto de gastos para a divisão de motores: 1,6 milhões de euros para cada unidade (R$10 milhões)

"O gasto com os motores deve ficar abaixo dos 82 milhões de euros [R$521 milhões]. O custo de cada unidade é de 1,6 milhões de euros. Além disso, um turbocompressor custa mais que um V8 completo", disse Marko ao Auto Motor und Sport.

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