F1: Wolff defende decisão de não trocar pneus de Hamilton na relargada

Britânico protagonizou cena bizarra após a bandeira vermelha no GP da Hungria, quando foi o único a não ir pros boxes e ficou sozinho no grid

Lewis Hamilton, Mercedes W12, Mick Schumacher, Haas VF-21

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

O chefe da Mercedes na Fórmula 1, Toto Wolff, acredita que a decisão de não parar Lewis Hamilton no reinício do GP da Hungria foi uma decisão "100% certa". A corrida, que começou com chuva, ficou parada devido à bandeira vermelha causada pelo grande acidente na Curva 1 e, na relargada, já estava mais seca.

Enquanto o pelotão resolveu entrar nos boxes para calçar pneus slicks, o heptacampeão foi o único a não fazer isso e protagonizou uma cena bizarra onde foi o único piloto no grid no momento do reinício. O britânico só fez o pit stop no fim da volta e caiu para a última posição entre os que ainda estavam na pista.

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Wolff brincou que Hamilton devia estar "um pouco solitário" no grid, mas explicou que era a escolha correta, pois ele teria perdido alguns lugares de qualquer maneira devido ao pelotão de carros passando pelo pit lane.

"Acho que [foi] 100% a decisão certa e mantenho isso", disse ele. "No final, você precisa fazer a chamada e julgar se está seco o suficiente ou não. Eu pensei que dentro de uma volta não poderia secar como foi, ​​e no final, você tem que assumir que foi o resultado errado."

"Apesar disso, a estratégia foi acertada. Calculamos que ele teria saído em sexto lugar com o pelotão de carros indo para os boxes", acrescentou.

Lewis Hamilton, Mercedes W12, 3rd position, crosses the line

Lewis Hamilton, Mercedes W12, 3rd position, crosses the line

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Embora Hamilton tenha conseguido se recuperar e ficar com o terceiro lugar, não conseguiu maximizar um dia difícil para o rival pelo título Max Verstappen, que só terminou em 10º depois que seu carro foi danificado no incidente na primeira curva.

Esteban Ocon e Sebastian Vettel ficaram em segundo e terceiro, respectivamente, atrás do britânico na hora da bandeira vermelha, e terminaram a corrida em primeiro e segundo após colocarem slicks.

Wolff negou que a chamada possa ser considerada um erro da Mercedes, ressaltou que ficou "100%" certo com a decisão e disse que Lewis poderia ter vencido a corrida de qualquer maneira se não tivesse perdido tanto tempo atrás de Fernando Alonso.

"Poderíamos ter vencido hoje", comentou. "Perdemos muito tempo atrás dele, e isso fez com que Esteban ganhasse a corrida."

Embora as equipes não possam dizer aos pilotos para irem aos boxes durante a volta de formação - visto com Antonio Giovinazzi decidindo por conta própria apostar antes que as primeiras luzes se apagassem - elas podem fazer isso em uma relargada parada, caso de hoje.

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