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Fórmula 1 confirma a saída de Sean Bratches, diretor comercial

Dirigente norte-americano deixa cargo para ficar com a família, mas continuará sendo consultor da F1 desde sua casa nos EUA

Sean Bratches, Managing Director of Commercial Operations, Formula One Group speaks to the media

Conforme antecipado pelo Motorsport.com, o diretor comercial da Fórmula 1, Sean Bratches, deixará a categoria máxima do automobilismo. Em comunicado oficial desta segunda-feira, a F1 anunciou que o dirigente norte-americano deixará o posto no fim de janeiro.

Ainda de acordo com o documento divulgado, Bratches continuará ligado ao campeonato de elite do esporte a motor em funções de consultoria, de modo que seguirá contribuindo com a F1 direto dos Estados Unidos.

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O dirigente ingressou na F1 simultaneamente à aquisição da categoria pela Liberty Media em janeiro de 2017, com a missão de estabelecer um grupo comercial de alto nível, uma função que anteriormente não existia sob o comando do proprietário anterior, Bernie Ecclestone, que centralizava todas as ações. Assim, Bratches foi o homem-forte dos negócios da categoria por praticamente três anos.

Neste período, segundo a F1, "Sean construiu e liderou uma equipe que transformou o negócio comercial de uma empresa predominantemente de esporte a motor a uma marca líder global de mídia e entretenimento".

Durante seu 'mandato', a F1 ampliou seu portfólio de patrocinadores, renovou os principais acordos de corridas que já estavam no calendário e anunciou duas novas corridas para a F1, destaca o comunicado oficial.

Outros aspecto salientado é a ampliação dos negócios digitais da F1, com protagonismo para uma nova plataforma de web e podcasts, por exemplo. Ainda de acordo com o documento, houve aumento de participação em corridas, audiência televisiva e engajamento digital.

Além disso, Bratches criou e supervisionou muitas iniciativas voltadas para marcas e fãs, incluindo a renomada série da Netflix Drive to Survive, bem como iniciativas na área de eSports e outros eventos correlatos.

“Quero agradecer a Sean, em nome de todos na F1, pela liderança e experiência que ele deu à equipe de negócios nos últimos três anos. Sean transformou o lado comercial da F1 e um testemunho de seu trabalho é mostrado em nosso momento de crescimento. Estou satisfeito que Sean continuará sendo um consultor para nós de sua casa nos EUA, ele sempre fará parte da família e estou ansioso por seus conselhos. Desejo-lhe tudo de melhor", disse Carey.

"Os últimos três anos na F1 foram uma jornada incrível, que eu desfrutei completamente. Agradeço à equipe da F1 por seus extraordinários esforços, eles são os melhores e estou confiante de que continuarão servindo os fãs e cumprindo a estratégia que estabelecemos nos próximos anos. Tenho orgulho de deixar a F1 em uma posição melhor do que quando entrei em 2017 e sei que a fundação que criamos como equipe continuará a atingir novos públicos", disse Bratches.

Relembre todas as marcas brasileiras que já estiveram nos carros da F1

1975 - Empresa brasileira da área de açúcar e etanol, a Copersucar entrou na F1 em 1975 com equipe própria.
1976 - Nos primeiros anos, a marca da empresa era a única estampada em seus carros.
1977 - Até a chegada de marcas que timidamente, começaram a apoiar a iniciativa.
Em 1978, a Varig, extinta companhia aérea fechou uma parceria de transporte com a Arrows na F1.
1979 - Como os lubrificantes Varga, que se juntou à Copersucar em 1979.
Nelson Piquet contou com o apoio de empesas como Brastemp e Caracu.
Em 1980, a Skol foi a patrocinadora principal da equipe de Emerson Fittipaldi. No entanto, a cervejaria, muito famosa no Brasil, foi fundada por um consórcio de empresas europeias e tem suas origens na Bélgica e África do Sul. Hoje, a Inbev detém os direitos da marca na América do Sul.
A força dos pilotos brasileiros passou a atrair marcas para a categoria. Também confundida como marca brasileira, a Parmalat, que tem forte presença no Brasil, é uma empresa italiana.
1981 - A equipe de Fittipaldi atraiu a marca de bicicletas Caloi, em 1981.
1981 - Além da seguradora Atlântica Boavista.
1982 - E de outras, como a Brasilinvest.
e o Sal Cisne.
1982 - Além do Café do Brasil.
Senna chegou à F1 apoiado pelo Banco Nacional.
Rubens Barrichello atraiu a empresa especializada em molhos e enlatados, Arisco.
Em 1994, a churrascaria Fogo de Chão patrocinou a equipe Simtek no GP do Brasil, pagando a publicidade com fornecimento de refeições. A empresa já havia feito o mesmo em outras temporadas no início dos anos 90.
Em meados dos anos 90, o grupo Pão de Açúcar, da família do brasileiro Pedro Paulo Diniz investiu na Forti Corse, expondo marcas vendidas nos supermercados da rede que apoiaram a empreitada do brasileiro e de Roberto Moreno.
Diversas marcas estiveram presentes no carro da equipe ao longo da temporada.
No entanto, a presença de maior peso na F1 foi da Petrobras, que se associou a Williams em 1999.
Permanecendo com a equipe até 2008.
Com a transferência de Massa para a Williams em 2014, a petrolífera voltou a estampar sua marca na equipe.
Nos anos mais recentes, o Banco do Brasil foi principal patrocinador da Sauber durante a permanência de Felipe Nasr na equipe.
Desde 2018 a Petrobras esteve próxima à McLaren, fazendo a parceria oficial no início deste ano.
Parceria desfeita dez meses depois.
A cerveja Itaipava, a bebida energética TNT e o Banco do Brasil também estiveram nos carros da Brawn, em 2009.
Bruno Senna ostentou as marcas da Embratel e da OGX de Eike Batista pela  Hispania, em 2010.
Mauricio Gugelmin era o garoto-propaganda da Perdigão na March.
O Banco Safra esteve no carro da Tyrrell de Ricardo Rosset em 1997 e 1998
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