Gasly garante que “não desaprendeu” e que pessoas falaram “m....” sobre ele após rebaixamento
Piloto francês rebaixado para Toro Rosso durante temporada 2019 falou como se sentiu após decisão que o fez mudar de time no ano passado
Pierre Gasly disse que precisava usar o mesmo espírito de luta que o ajudou a entrar na Fórmula 1 para refutar as 'besteiras' de que ele havia esquecido de guiar no ano passado.
O francês sofreu com um início difícil de 2019 na Red Bull, quando sua luta para acompanhar o ritmo do companheiro de equipe, Max Verstappen, levou seus chefes a trocá-lo com Alex Albon, então na Toro Rosso.
Enquanto alguns sugeriram que poderia ser o fim da carreira de Gasly na F1, ele respondeu a altura, com o pódio no GP do Brasil.
Refletindo sobre como ele se manteve tão forte após a decepção de perder seu lugar na Red Bull no meio da temporada, Gasly disse que as lições aprendidas em lutar para subir a escada do automobilismo o colocaram em boa posição.
"Foi um pouco da maneira como fui educado e também da maneira como cresci. Tive que lutar por tudo o que queria na vida", disse ele ao Motorsport.com em entrevista exclusiva.
"Ninguém nunca me deu nada e eu nunca tive nada garantido, porque toda vez não havia certeza se continuaria no ano seguinte. Não havia certeza se conseguiria esses assentos para o futuro, a menos que eu entregasse resultados. Caso contrário, nada estaria acontecendo. Eu sempre tive essa mentalidade.”
"Então, eu precisava me concentrar apenas, porque só eu, no final das contas, é quem faria as coisas acontecerem.”
"Então houve essa troca, e eu me senti bem, essa era uma situação injusta e agora cabe a mim provar basicamente a todos que simplesmente não era o caminho certo."
Gasly disse que estava particularmente frustrado porque alguns foram tão rápidos em descartá-lo da F1 depois de algumas corridas difíceis com a Red Bull, apesar de tudo o que ele havia feito antes no esporte.
"Pensei que tinha as nove corridas basicamente para provar meu ponto de vista, velocidade e as habilidades que tenho", disse ele.
"É claro que sempre fui competitivo desde quando comecei e, nesses seis meses, todo mundo perguntou: ’Ok, ele tem talento?’, ‘Ele tem velocidade?’, ‘Esqueceu como pilotar?’ ‘Ele esqueceu como frear?’ ‘Quão bem ele roda agora?’.”
"Mas isso não é algo que você esquece em duas ou três semanas. Para mim, era importante, e eram pessoas falando merda sem ter as informações, ou com informações parciais ou mesmo sem saber."
"Então, para mim, era realmente importante me dedicar 110%, para garantir que eu estava no topo da minha performance nessas nove corridas e apenas mostrar basicamente a velocidade que tenho para parar com as besteiras."
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