Há 15 anos Schumi tirava Ferrari da 'seca' após duas décadas
Piloto se utilizou de garoa em Suzuka para passar Mika Hakkinen nos boxes e garantir primeiro de cinco títulos pela Ferrari
O dia 8 de outubro de 2000 é marcante na rica história da Fórmula 1. Foi quando Michael Schumacher entrou na seleta galeria dos grandes. E que cenário melhor para esta conquista que o mítico autódromo de Suzuka?
Mas não foi fácil. Ele largou mal e perdeu seu primeiro lugar para o rival Mika Hakkinen da McLaren.
No entanto, isso não impediu que o alemão tirasse a Ferrari de uma ‘seca’ histórica. Desde 1979 com Jody Scheckter a Scuderia não conseguia fazer um piloto campeão mundial de F1. Alboreto, Prost, o próprio Schumacher e Eddie Irvine já haviam tentado vencer e não haviam obtido sucesso. Inclusive, a piada do paddock da F1 era de que apenas Tomas Scheckter, filho de Jody que corria na F3000 na época, pudesse acabar com a série de derrotas ferraristas.
A corrida
Em segundo desde a partida, Schumacher construiu a oportunidade de superar Hakkinen. Depois de fazer o primeiro pit stop, ele se aproximou de Mika e esperou o finlandês entrar pela segunda vez nos boxes para fazer o que sabia de melhor: ser veloz com o tanque vazio. Em uma época na qual o pneu não se degradava facilmente como hoje, o piloto da Ferrari acelerou para valer por três voltas. Nem uma garoa fina e nem uma rodada de Alexander Wurz logo à frente da entrada dos boxes na volta que o alemão faria seu pit stop puderam atrapalhá-lo.
Ele saiu dos pits nada menos que 4.1s na frente de Hakkinen, e garantiu o título ao final das 53 voltas. Na comemoração, Schumacher chorou copiosamente dentro do carro enquanto socou o volante repetidas vezes. Ele havia conseguido triunfar sobre o maior desafio de sua carreira até então: tirar a Ferrari da fila.
E a festa seria em dobro duas semanas depois, na Malásia, quando o time conquistou o campeonato de construtores.
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