Hamilton abre mão de garrafa em seu carro para eliminar peso
Piloto inglês decidiu disputar corridas em 2017 sem se reidratar, já que acessório da garrafa representa de um a dois quilos
Lewis Hamilton revelou que não está carregando a garrafa de bebidas em seu carro nesta temporada na tentativa de eliminar peso.
A Mercedes tem trabalhado duro para duro para reduzir o peso de seu W08 após iniciar a campanha sofrendo para chegar perto dos 728 kg, o mínimo necessário por regulamento para o peso de piloto e carro somados.
Apesar de algumas melhoras terem sido feitas ao longo das primeiras cinco corridas, a equipe ainda precisa fazer maiores reduções para que possa, assim, começar a usar lastro no auxílio do balanço do carro.
Devido à proximidade na disputa com a Ferrari, Hamilton escolheu sacrificar sua garrafa de bebidas durante a corrida para economizar ainda mais peso. A falta de líquido ajudará a reduzir o peso total do carro em um ou dois quilos no começo da corrida.
A falta de bebidas pode explicar por que Hamilton parecia ofegante durante a disputa do GP da Espanha, já que estava forçando até o limite em sua luta contra Sebastian Vettel.
Questionado sobre o desafio físico dos novos carros da F1, Hamilton disse: “Acho que depende do tipo de corrida que você tem. Em muitas das corridas que normalmente temos, precisamos economizar pneus ou, como aconteceu na Rússia, eu não podia acelerar porque o carro estava superaquecendo.”
“Já essa foi... Da Curva 1 até o fim, foi pé embaixo total. Você precisa dar de tudo, com certeza, já que Sebastian estava matador. Além disso, eu não carrego comigo a garrafa no carro para salvar peso, então não me hidrato durante a corrida. E, no fim, dei tudo o que restava quando pulei na minha equipe, o meu coração estava acelerado.”
“Foi bom quando saí do carro, mas pular... Não sei se farei isso novamente. Eu estava um pouco cansado após essa corrida.”
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse que não estava preocupado com a forma com que Hamilton soou no rádio. “Acho que foi só uma demonstração do quão forte ele estava andando”, disse o dirigente.
“Quando você precisa seguir um carro de perto, você obviamente não possui o benefício aerodinâmico que o cara da frente tem. Isso é difícil. Ele deu de tudo e pudemos ouvir isso pelo rádio.”
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