Hamilton diz que Verstappen “não sabe o que fala” sobre o porpoising

Após holandês criticas intervenção da FIA sobre as quicadas, heptacampeão rebate e afirma que rival não faz ideia dos problemas causados pelo porpoising

Carlos Sainz, Ferrari, 2nd position, Max Verstappen, Red Bull Racing, 1st position, Lewis Hamilton, Mercedes-AMG, 3rd position, in the Press Conference

Carlos Sainz, Ferrari, 2nd position, Max Verstappen, Red Bull Racing, 1st position, Lewis Hamilton, Mercedes-AMG, 3rd position, in the Press Conference

LAT Images

Às vésperas do GP do Canadá de Fórmula 1, a FIA emitiu um comunicado que informava aos times uma repentina mudança no regulamento técnico, tudo para tentar solucionar o problema das quicadas causadas pelo famigerado porpoising, que tanto preocupou os pilotos e a saúde dos referidos.

O principal motivo dessa modificação é a segurança dos competidores. Desde os testes de pré-temporada, alguns já apontavam que isso poderia ser uma dor de cabeça – bem como dolorida para outras partes do corpo dos pilotos – para a Fórmula 1, sendo que o GP do Azerbaijão foi o ponto máximo de tensão sobre o assunto.

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Baku foi testemunha dos mais agressivos quiques que os carros protagonizaram em sua enorme reta de mais de dois quilômetros, o que levou pilotos, como Lewis Hamilton, a criticar a FIA por não fazer nada a respeito, após sofrer com fortes dores nas costas.

Precisamente, o sete vezes campeão mundial foi um dos mais prejudicados com o porpoising em 2022 e sua equipe, Mercedes, mal tem conseguido solucionar o efeito que está de volta após décadas longe da F1.

Alguns membros do atual grid fizeram coro com Hamilton, como seu companheiro, George Russell, diretor da Associação dos Pilotos (GPDA), e também Carlos Sainz, da rival Ferrari. O espanhol foi um dos primeiros a falar dos problemas que os quiques poderiam causar, embora Max Verstappen, que lidera o campeonato e pouco sofreu com quicadas, disse o contrário.

O atual campeão do mundo disse que não tem sentido as regras mudarem por queixas de algumas equipes, em clara referência a Mercedes, classificando como “vergonhosa” a intervenção da FIA.

Isso chegou aos ouvidos de Lewis Hamilton, que liderou desde o princípio o movimento de críticas ao porpoising. Depois da corrida no Canadá, na qual compartilhou o pódio com Verstappen e Sainz, o britânico recordou dos desafios que representa o porpoising em Silverstone, palco da próxima etapa, em uma pista tão rápida, apesar das mudanças de regras.

“Não sei como será na Copse, por exemplo. Max não sabe do que estou falando, mas Carlos sim. Vai ser interessante para nós”, indicou o heptacampeão.

Para o GP em Silverstone, programado para este final de semana, a Mercedes espera ter sob controles todos os contratempos desse efeito, além de se beneficiarem da natureza do circuito, pois o W13 se adapta bem às curvas de alta, como vimos em Barcelona.

Ainda falta um grande passo para as flechas de pratas voltarem ao menos à luta do eneacampeonato de construtores, coisa que parece que ficará entre Red Bull ou Ferrari.

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