Fórmula 1 GP da Hungria

F1: McLaren reage a tese de favorecimento a Norris ante Piastri na estratégia do GP da Hungria

"Quando se está lutando contra outros concorrentes fora da equipe, precisa ter muito cuidado para não se envolver numa batalha interna que custará à equipe"

Lando Norris, McLaren MCL60

Durante o GP da Hungria, quando o britânico da Mercedes Lewis Hamilton perseguia Lando Norris e o novato australiano Oscar Piastri, a McLaren optou por realizar primeiro o pit stop do britânico, que estava atrás do companheiro e na frente do heptacampeão da Fórmula 1.

Depois, através do undercut, Norris ultrapassou Piastri, que acabou perdendo 'terreno' na corrida e terminou apenas em quinto, enquanto Lando foi segundo, à frente do mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, e do próprio Hamilton, quarto. Quem venceu foi o holandês Max Verstappen, da Red Bull.

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De todo modo, a McLaren insiste que a decisão estratégica que ajudou Norris a prevalecer ante Oscar não decorreu de um favoritismo ao inglês. Isso porque Piastri estava em segundo, atrás de Verstappen e à frente de Lando, enquanto o britânico viu seu compatriota Hamilton no retrovisor.

Embora a decisão de fazer primeiro o pit stop do carro pior posicionado tenha sido um pouco incomum, porque as equipes normalmente dão a melhor opção ao carro da frente, o chefe da McLaren, Andrea Stella, explicou o raciocínio por trás da decisão.

O italiano explicou que a equipe optou por parar Norris primeiro porque havia o risco de ele ser prejudicado por Hamilton atrás dele, então era melhor parar o britânico primeiro. O time de Woking também não estava prevendo que seu ritmo com pneus novos seria suficiente para superar Piastri, que parecia sólido no primeiro stint. "Você 'cobre' o carro que está em maior risco e depois cobre o outro", argumentou inicialmente Stella.

Oscar Piastri, McLaren MCL60

Oscar Piastri, McLaren MCL60

Foto de: Michael Potts / Motorsport Images

"A volta de saída de Lando foi super, super rápida, o que fez com que Oscar perdesse a posição. Para ser sincero, nossa abordagem a essas situações é pensar primeiro na equipe. Pensamos como uma equipe e depois lidamos com a situação interna."

"Acho que, quando você está lutando contra outros concorrentes fora da sua equipe, você precisa ter muito cuidado para não se envolver em uma batalha interna que custará à equipe", ponderou Stella.

A decisão estratégica que levou Norris à frente acabou se mostrando uma questão menos importante porque o ritmo de Piastri caiu drasticamente na segunda metade da corrida e ele acabou terminando em quinto. Entretanto, não foi só uma questão relativa à pilotagem de Oscar.

Stella revelou que o australiano foi prejudicado por danos no assoalho, o que lhe custou o downforce traseiro. "Oscar teve danos em seu carro e isso fez com que ele perdesse algum tempo do ponto de vista do desempenho", explicou o chefe de equipe.

"Também achamos que, como se tratava de downforce traseiro, isso causou degradação extra dos pneus. E essa é parte da razão pela qual ele teve dificuldades para acompanhar Lando, mas também os outros carros", completou Stella, que suspeita que uma zebra causou o dano no carro de Piastri.

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