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Ocon: Carros mais rápidos em 2017 podem aumentar acidentes

Francês da Force India considera que novos carros são mais ariscos, o que dificulta a correção de erros em comparação a antigamente

Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H after the crash
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13
Esteban Ocon, Force India VJM10
Esteban Ocon, Force India VJM10
Esteban Ocon, Force India VJM10
Esteban Ocon, Force India VJM10
Esteban Ocon, Force India F1
(L to R): Daniel Ricciardo, Red Bull Racing and team mate Max Verstappen, Red Bull Racing with the media after dinghy racing on the Yarra River
Esteban Ocon, Sahara Force India F1 Team
Esteban Ocon, Force India
Esteban Ocon, Sahara Force India F1 Team
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13

Representante da Force India, Esteban Ocon acredita que os pilotos enfrentarão maiores consequências por seus erros graças à nova geração de carros mais velozes da F1 em 2017.

O GP da Austrália deste fim de semana marca a primeira corrida da era de carros maiores e mais rápidos, com a expectativa de haver quebra de recordes devido ao aumento da pressão aerodinâmica e da largura dos pneus.

Contudo, a pré-temporada trouxe indícios de que a performance extra também fará com que os carros andem mais no limite, com maior tendência de um comportamento arisco caso haja pequenas escapadas de pista.

Vários pilotos, incluindo Kimi Raikkonen, Valtteri Bottas, Daniel Ricciardo e Lewis Hamilton, cometeram erros de pilotagem durante os testes. Assim, Ocon está convencido de que os carros de 2017 são mais difíceis de lidar quando estão no limite.

No entanto, o francês não acredita que o número de erros irá crescer neste ano, e sim que os deslizes poderão resultar em acidentes em vez de pequenas escorregadas.

“Mais erros, não. Mas erros que custam caro, sim”, disse, quando questionado pelo Motorsport.com se haveria mais dificuldades neste ano.

“A pegada do carro é muito mais difícil, então você pode escapar. Antigamente, você conseguia escorregar e segurar, mas, neste ano, será mais difícil.”

No limite

Ocon afirma que os carros maiores e mais robustos contribuem para escapadas de traseira repentinas no limite.

“Atingimos velocidades tão altas que é mais difícil de encontrar o limite. E, quando você começa a perder o carro, ele é muito mais pesado, obviamente. Os pneus são mais largos, então, quando você começa a perder o carro, o ‘estalo’ que você sente é muito maior do que antigamente. Isso pegou alguns pilotos durante os testes.”

“Por outro lado, é uma questão mais física, e, nas corridas, podemos acelerar mais. Então, no geral, acho que está mais difícil guiar do ponto de vista físico. Mas não acho que seja mais fácil de guiar em uma volta normal.”

Muito mais rápidos

Daniel Ricciardo considera que os carros de F1 voltaram a um nível em que se exige respeito, já que percebeu que as velocidades em curvas mais velozes são notavelmente maiores.

“A sensação é melhor. As curvas de alta velocidade são as mais prazerosas. É ali que os carros de F1 fazem a diferença em relação a outras categorias: na velocidade das curvas. Velocidade em linha reta é importante, mas há carros que são mais velozes que o nosso na reta – como dragsters ou coisas do tipo. Então, somos conhecidos por nossas habilidades de fazer curvas.”

“Em Barcelona, na Curva 3, estávamos quase 40 km/h mais rápidos que no ano passado. Então, estamos indo de 220 km/h para 260 km/h. É uma grande diferença e é mais divertido, com certeza.”

“Acho que, como espectador, quando você paga para assistir a uma corrida e nos vê fazendo curvas a essa velocidade, acho que você considera que seu dinheiro foi bem gasto. É uma boa experiência.”

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