Para Raikkonen, é função do piloto tirar o melhor dos pneus
Finlandês explica que é mais fácil errar quando carros estão desequilibrados, mas evita reclamar dos Pirelli
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Às vezes, é falta de aquecimento e de aderência, outras, excesso de degradação. Vários pilotos já saíram de seus carros nesta temporada frustrados com a sensibilidade dos pneus Pirelli. Para Kimi Raikkonen, no entanto, não há motivo para celeuma: lidar com isso faz parte do trabalho do piloto, garante o finlandês.
“Acho que os pneus são muito bons em termos de aderência em uma volta. Claro que, na corrida, eles se degradam, mas é o mesmo para todos os pilotos e equipes. Somos nós que temos de entendê-los e tirar o melhor deles. É claro que sempre haverá uns mais felizes do que outros”, afirmou em entrevista acompanhada pelo TotalRace.
O piloto da Lotus afirma que o bom rendimento dos pneus tem muito a ver com a configuração do carro e a pressão aerodinâmica que ele gera. Assim, quanto menos eficiente o bólido, mais o piloto sofre com o equilíbrio e, consequentemente, com a borracha.
“Ás vezes você consegue deixar o carro exatamente da maneira que queria e daí é mais fácil forçar, porque você sabe exatamente o que vai acontecer. Ao passo que, quando o acerto ou a aerodinâmica não estão funcionando direito, é mais fácil cometer erros quando tenta andar no limite. Mas o meu trabalho é não cometer erros e tentar tirar o máximo do carro. Quanto mais acostumado fica com o carro, menos erros comete, ainda que sempre possa acontecer quando está no limite.”
Foi o que aconteceu com o próprio Kimi em algumas etapas. Sem o carro na mão, acabou, principalmente aos sábados, tendo resultados inferiores ao que esperava.
“Os erros nos custaram algumas posições neste ano, mas conseguimos recuperá-las. É claro que, em algumas corridas, estaríamos mais bem classificados sem esses erros, mas as corridas são assim.”
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