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Fórmula 1 GP do Canadá

Para Smedley, polêmica de asas flexíveis é assunto para FIA

Segundo diretor de desempenho da Williams, não há o que as demais equipes do grid possam fazer para reclamar de artimanhas que Ferrari e Red Bull estariam utilizando para flexionar as asas em altas velocidades

Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12 and Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H battle for position
Rob Smedley, Williams Head of Vehicle Performance
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H
Jean-Eric Vergne, Ferrari Test and Development Driver, and Sebastian Vettel, Ferrari
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12 RB12
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H

O paddock da Fórmula 1 em Montreal foi tomado por uma polêmica em relação ao comportamento da asa traseira da Ferrari e a asa dianteira da Red Bull - que aparecem nas imagens da TV flexionando em altas velocidades, o que ajuda a reduzir o arrasto aerodinâmico.

Apesar de tal comportamento já ter sido explorado no passado - o que levou a um aumento na exigência dos testes feitos pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) - e de algumas equipes terem questionado se as asas dos dois times estão dentro das regras, Ferrari e Red Bull têm passado nos testes de rigidez.

Rob Smedley, diretor de desempenho da Williams, disse que o time sabe do comportamento da asa traseira e do 'monkey seat' da Ferrari desde o GP da Espanha, mas aceita o fato de que não há nada ilegal, já que os italianos passaram no teste feito em cima das peças.

“Vimos no teste pós-GP da Espanha. Há um teste muito claro que fazemos, e a Ferrari não só foi submetida a tal teste, como foi aprovada. Enquanto o carro não descumprir as regras, ele é claramente legal", disse.

Decisão está nas mãos da FIA

Ainda há como a FIA impor restrições ainda maiores para os testes, se a federação considerar que as asas ferem o artigo 3.15 do regulamento técnico da F1, que diz que não pode existir 'degraus de liberdade' no movimento das asas.

Smedley reconhece, entretanto, que essa é uma decisão que cabe somente à FIA. O teste se aplica a todos os itens da asa traseira, incluindo as aletas. O regulamento técnico é bem claro e não permite nenhum tipo de dispositivo aerodinâmico móvel - você sabe deste artigo porque ele foi citado diversas vezes", afirmou.

“Não cabe a mim comentar sobre o que eles (Ferrari e Red Bull) estão fazendo. Tomo para mim que eles não estão burlando o regulamento técnico, já que foram aprovados em todos os testes feitos", ponderou.

“Se você encontra uma vantagem para o seu carro e não fere o regulamento, eu tiro o chapéu. Você fez um trabalho melhor do que os demais", completou.

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