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Parceiros em 2010, Hulkenberg revela “pegadinhas” de Rubinho

Campeão da GP2 em 2009 diz que sofreu ao lado do brasileiro: “sempre mantinha coisas em segredo para ser mais rápido que eu”

Nico Hulkenberg, Williams F1 Team, Rubens Barrichello, Williams F1 Team
Nico Hulkenberg, Williams F1 Team and Rubens Barrichello, Williams F1 Team
Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 VJM08
Rubens Barrichello
Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 signs autographs for the fans
Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 VJM08
Rubens Barrichello, Williams F1 Team leads Nico Hulkenberg, Williams F1 Team
Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 VJM08

Atualmente na equipe Force India, Nico Hulkenberg iniciou sua carreira na Fórmula 1 no ano de 2010 na Williams. Seu companheiro era o piloto mais experiente do grid na época, Rubens Barrichello.

Em entrevista exclusiva ao MOTORSPORT.COM, Nico disse que ter o brasileiro como parceiro era divertido e desafiador, devido a algumas artimanhas que usava para enganá-lo quanto ao seu verdadeiro potencial durante os finais de semana.

“Sabe, ele pregava umas peças em mim (risos). Foi muito divertido”, disse o piloto. Brincalhão, Hulkenberg tentou por vezes imitar o sotaque paulista falando “Rubinho” ao saber que estava concedendo uma entrevista a um brasileiro. “Acho engraçado o jeito que vocês falam”, contou.

Hulk possui um currículo respeitável. Ele foi campeão da A1GP em 2007, da Fórmula 3 europeia em 2008, da GP2 em 2009 e foi o vencedor das tradicionais 24 Horas de Le Mans pela Porsche em 2015.

Mesmo com sua grande qualidade, ele não foi páreo para a esperteza de Barrichello em seu início.

“Ele sempre mantinha algumas coisas em segredo, porque sabia que quando chegasse a classificação poderia ser mais rápido”, contou Nico.

“Antes, nos treinos livres, ele sempre andava mais lento, sem mostrar o que poderia fazer. E eu sempre ficava animado, achando que poderia batê-lo. Só que aí chegava a classificação e ele de repente fazia uma grande volta e era mais rápido.”

Hulkenberg terminou aquele ano na 14ª posição no campeonato com 22 pontos e Barrichello foi o 10º com 47. Mesmo com todas as dificuldades, Nico diz que gostou muito do tempo que dividiu a Williams com o vice-campeão de 2002 e 2004.

“Foi bom o nosso trabalho. Aprendi muito. Gostaria de ter tido mais um ano com ele, mas infelizmente não aconteceu.”

“Hoje tenho uma boa relação com Rubens. Obviamente, quando se é companheiro de equipe, tudo é mais profissional. É aquele cara que está no mesmo carro que você e quer te bater, mas não significa que você seja inimigo da pessoa, que não possa ter um bom relacionamento fora da pista e conversar.”

A "volta perfeita"

Apesar de ter menos da metade dos pontos de Barrichello em 2010, Hulkenberg marcou sua única pole position na F1 naquele ano em Interlagos. E foi em grande estilo: ele colocou mais de um segundo em cima das duas Red Bulls de Sebastian Vettel e Mark Webber na pista molhada.

Para se ter uma ideia do quão representativo foi seu feito, basta lembrar que naquele ano a Red Bull fez 15 das 19 poles. 

Perguntado como conseguiu fazer uma volta tão boa, ele foi simples na resposta. “Apenas fiz”, disse com um sorriso no canto da boca.

“Foi uma volta em 100% para aquelas condições. As condições estavam muito difíceis, não sabíamos onde tínhamos boa aderência na pista. O carro estava muito nervoso, mas consegui de alguma forma fazer aquela volta.”

“Acabou que foi uma volta perfeita. Foi surreal."

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