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Fórmula 1 GP do Bahrein

Povo barenita usa a internet para protestar contra GP de F-1

Mesmo assim, a FIA afirma que está em contato permanente com o governo, que garante a segurança do evento

Imagem divulgada via twitter de protesto no Bahrein

A duas semanas do GP do Bahrein, os confrontos entre a população de maioria xiita e as forças do governo continuam, com notícias sobre mortes  e violência. Assim como ocorreu recentemente em outros países árabes, o povo barenita tem utilizado a internet para noticiar os acontecimentos.

Algumas hashtags (espécie de filtro de assunto) mostram que a propaganda do governo, de que os confrontos em nada têm a ver com a corrida em si, vista como benéfica para o país pela maioria, não condiz com a realidade. Cartazes de protesto vêm sendo divulgados pela internet, com destaque para a hashtag #bloddyf1, ou ‘F-1 sangrenta’ .

Os vídeos e fotos mostram pessoas feridas supostamente durante os confrontos e as mensagens são contrárias à realização da corrida, marcada para 22 de abril.

Nada nisso, no entanto, parece não intimidar Bernie Ecclestone, que confirmou a realização da prova após dois anos, uma vez que os conflitos já causaram o cancelamento do evento em 2011. "Não acho que alguém vá fazer algo contra a Fórmula 1. Se o fizerem seriam idiotas", afirmou o presidente da empresa que gere os direitos comerciais da categoria.

A Federação Internacional de Automobilismo vem recebendo garantias do governo local de que o evento será seguro e, assim, mantém os planos de realizar o GP.

“A FIA está constantemente monitorando e avaliando a situação no Bahrein. Estamos em contato diário com as autoridades, embaixadas europeias e os promotores do GP. A FIA conta, assim como em todos os outros países, que o governo garanta a segurança do evento e temos sido repetidamente assegurados de que as autoridades no Bahrein irão manter tudo sob controle”, afirmou o porta-voz da FIA.
 

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