Quatro coisas que estarão em jogo no GP da China
A Mercedes enfim conseguirá sua primeira vitória no ano? Verstappen vai se encontrar depois de começo difícil? E o que esperar da Toro Rosso? Veja alguns pontos para ficar de olho na corrida em Xangai
A F1 realizará sua primeira “dobradinha” do ano neste fim de semana. Uma semana depois do GP do Bahrein, a categoria desembarca em Xangai para a realização do GP da China, a terceira etapa da temporada.
Algumas narrativas já começam a ser iniciadas depois de duas provas completadas em 2018. E, para algumas equipes e pilotos, a etapa chinesa terá muita coisa em jogo.
Então, quais são os principais pontos que estarão em jogo no GP da China? Separamos quatro assuntos importantes para ficar de olho:
1 – A Mercedes vai reagir após vitórias da Ferrari?
A forma da Mercedes impressionou durante a pré-temporada, mas, após duas corridas realizadas em 2018, um dado curioso: desde que se tornou a grande potência da F1, em 2014, é a primeira vez que a equipe alemã passa os dois GPs de abertura do ano sem vencer.
O rendimento, porém, foi forte tanto em Melbourne quanto em Sakhir, mas algo faltou para que isso fosse convertido em vitórias. A pergunta que fica é: em Xangai, a Mercedes conseguirá reagir?
Sebastian Vettel, vencedor das duas corridas, já ostenta uma vantagem de 17 pontos, de modo que uma reação rápida será necessária por parte das Flechas de Prata. Em 2017, o alemão venceu justamente na Austrália e no Bahrein (na época, a terceira corrida do ano), sendo que Hamilton triunfou na China.
O inglês, aliás, tem retrospecto altamente vencedor em Xangai, com cinco vitórias no bolso. Um novo resultado positivo para a Ferrari poderá deixar a Mercedes com a pulga atrás da orelha na disputa pelo título.
2 – Verstappen terá um fim de semana limpo?
Os dois primeiros GPs do ano foram complicados para Max Verstappen, com resultados comprometidos por incidentes. Na Austrália, rodou enquanto perseguia Kevin Magnussen e perdeu posições; já no Bahrein, sofreu um acidente na classificação, e, durante a corrida, abandonou depois de um toque com Hamilton.
O GP da China será importante para o holandês ter um fim de semana limpo e extrair o rendimento que garante que seu carro tem à disposição. Foi justamente em Xangai que, no ano passado, em condições climáticas difíceis, fez corrida de recuperação forte para chegar ao pódio.
A corrida, aliás, terá uma importância maior para a Red Bull, já que Daniel Ricciardo também teve contratempos nas duas corridas. Em Melbourne, teve atuação sólida, mas começou em desvantagem por ter perdido posições no grid de largada; no Bahrein, porem, teve poucas chances, já que sofreu uma quebra ainda nas voltas iniciais. O GP da China será importante para que a Red Bull mostre que ainda poderá se meter na luta entre as ponteiras.
3 – Qual é o real potencial da Toro Rosso?
Desde que começou a parceria com a Honda, a Toro Rosso viveu momentos de altos e baixos. A pré-temporada foi promissora, com bastante quilometragem acumulada e um conjunto sólido. Na Austrália, porém, veio o balde de água fria: carros eliminados no Q1, uma quebra de motor para Pierre Gasly na corrida e o último lugar para Brendon Hartley.
No Bahrein, surpreendentemente, a forma apresentada foi outra. Gasly colocou o carro em quinto no grid (a melhor posição da Honda em um treino classificatório no seco desde que voltou à F1, em 2015), com o quarto lugar na bandeirada (também o melhor resultado da fabricante japonês em três anos).
Qual é a “verdadeira” Toro Rosso? O circuito de Xangai possui longas retas, de modo que o conjunto será colocado à prova. Além disso, a batalha do pelotão intermediário promete mais uma vez ser acirrada, com Renault, McLaren, Haas e Force India de olho em pontos valiosos.
4 – A Williams conseguirá sair da lanterna?
Depois de duas provas, a Williams é a única equipe que continua zerada no campeonato. E o desempenho no Bahrein foi mais uma vez preocupante: na classificação, os dois carros foram eliminados no Q1, sendo o único time que não superou as próprias marcas do treino classificatório de 2017.
Na corrida, Sergey Sirotkin e Lance Stroll receberam a bandeira quadriculada nas duas últimas posições – eles herdaram postos somente depois, com punições aplicadas a Sergio Pérez e Brendon Hartley.
Os poucos dias que separam as provas do Bahrein e da China são insuficientes para um salto de performance significativo. Contudo, a Williams conseguirá alcançar um rendimento mais competitivo nas características do circuito de Xangai?
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