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Red Bull espera convencer Honda a permanecer na F1

Chefe da equipe, Christian Horner, acredita que bons resultados em 2019 façam com que montadora permaneça na categoria após 2020

Masashi Yamamoto, General Manager, Honda Motorsport, and Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing, celebrate in Parc Ferme

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

Christian Horner, chefe da Red Bull, acha que a última vitória da Honda no GP do Brasil foi "importante" para ajudar a convencer a montadora japonesa a permanecer na Fórmula 1.

Max Verstappen triunfou em Interlagos, à frente de Pierre Gasly, da Toro Rosso, no fim de semana passado, para entregar à Honda sua primeira dobradinha na F1 desde o GP do Japão de 1991.

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O desempenho recente forte, que incluiu uma pole de Verstappen no México, entra no contexto da Honda avaliando se deve ou não se comprometer com a F1 depois de 2020.

Seus chefes japoneses analisando se o investimento que será necessário para a nova era da F1 a partir de 2021 provavelmente produzirá os resultados que buscam.

É por isso que qualquer sucesso agora será um impulso para mostrar o que é possível, pois a Honda se aproxima uma decisão final sobre o que planeja fazer.

Questionado pelo Motorsport.com sobre o quão crucial foi a vitória para convencer de que a Honda fique na F1, Horner disse: “Eu acho que é muito importante.”

"A Honda está vendo um grande progresso e acho que eles podem realmente ver [a recompensa] após cinco anos de comprometimento e esforço. Você precisa se lembrar de como estavam as coisas quando voltaram ao esporte."

"Acho que eles fizeram um ótimo trabalho em manterem focados com grande paixão e orgulho para se colocar nessa posição."

A crença de Horner sobre o impacto positivo da última vitória é compartilhada pelo diretor técnico da Honda, Toyoharu Tanabe, que ajudou a guiá-la para sua temporada de maior sucesso desde que voltou ao esporte em 2015.

"Espero que esse resultado tenha um impacto positivo em nosso futuro", disse ele.

“Não estou envolvido no processo da decisão. Nossos membros do conselho estão trabalhando nisso. Quando estivermos prontos, anunciaremos. ”

Veja 18 curiosidades que passaram despercebidas no GP do Brasil de F1

Primeira dobradinha da Honda desde 1991
Desde o GP do Japão de 1991 que a Honda não fazia uma dobradinha na F1. Na ocasião, Ayrton Senna liderava a corrida e já havia garantido o tricampeonato. Nos instantes finais, o brasileiro abriu a porta e deu a vitória de presente ao companheiro, Gerhard Berger, levando o narrador da TV Globo, Galvão Bueno, aos gritos de "Eu já sabia!" - Com a vitória de Verstappen e segundo de Gasly, a marca volta a ter uma dobradinha depois de 28 anos.
Primeira dobradinha Honda com duas equipes diferentes desde 1987
No GP da Itália de 1987, Nelson Piquet e Senna protagonizaram a última dobradinha da Honda com dois carros de equipes diferentes. Piquet corria pela Williams e Senna pela Lotus, ambas equipadas com motores Honda. - Com a vitória pela Red Bull e segundo de Toro Rosso, a marca volta a ter uma dobradinha com dois carros diferentes depois de 32 anos.
17 de novembro - Vitória da Honda em dia do aniversário de seu criador
Soichiro Honda nasceu em 17 de novembro de 1906 e comemoraria 113 anos se estivesse vivo para ver a vitória de Max Verstappen no Brasil. O fundador da marca japonesa, entusiasta do automobilismo, faleceu em agosto de 1991. Na foto, Soichiro posa ao lado do Honda RA270, carro da estreia da marca na F1, em 1964.
Verstappen e Interlagos - Emoção garantida
Após uma apresentação de gala na chuva em Interlagos em 2016, choveram comparações entre Ayrton Senna e Max Verstappen. O holandês voltou a brilhar na pista em 2018, quando só perdeu a vitória por um enrosco com um retardatário (Estaben Ocon). Em 2019, finalmente saiu a primeira vitória no Brasil.
Honda só venceu em Interlagos com Senna e Verstappen
Se os fãs brasileiros já fazem comparações entre Senna e Verstappen, esse dado só apimenta ainda mais a discussão. A Honda venceu apenas duas vezes em Interlagos: Em 1991 com Senna e em 2019 com Verstappen.
Novo pódio mais jovem da história da Fórmula 1
23 anos, 11 meses e 16 dias, era a idade média de Sebastian Vettel, Heikki Kovalainen e Robert Kubica quando subiram ao pódio do GP da Itália de 2008. Com o pódio deste fim de semana, Verstappen, Gasly e Sainz derrubaram essa marca por cerca de três meses: São exatos 23 anos, 8 meses e 23 dias.
Competitividade garantida em Interlagos
Desde que retornou à Fórmula 1 em 1990, o autódromo de Interlagos já teve 30 edições consecutivas com 18 vencedores diferentes. Michael Schumacher é o recordista, com quatro vitórias, enquanto Alain Prost inaugurou o novo traçado em 1990 e Verstappen tornou-se o mais recente a triunfar no circuito paulistano.
Primeiro pódio da McLaren desde 2014
Kevin Magnussen levou a McLaren ao delírio no GP da Austrália de 2014, primeira corrida do ano e estreia da jovem promessa na F1, logo com um segundo lugar. Após a prova, Daniel Ricciardo foi punido e Jenson Button se tornou o terceiro colocado da prova. Carlos Sainz Jr. foi o responsável por quebrar o incômodo jejum da segunda equipe mais vitoriosa de todos os tempos.
100º pódio espanhol na Fórmula 1
COm o pódio de Carlos Sainz Jr. no GP do Brasil, a Espanha alcançou seu pódio de número 100 na F1. Apesar de Fernando Alonso ser o responsável por 97 desses pódios, o primeiro foi conquistado por Alfonso de Portago, no GP da Grã-Bretanha de 1956, de Ferrari. O outro espanhol da lista é Pedro de La Rosa.
Primeiro pódio da McLaren com motor Renault
Ao longo de mais de cinco décadas de história, a McLaren já contou com motores Ford, BRM, Alfa Romeo, Porsche, Honda, Peugeot, Mercedes e atualmente utiliza os propulsores Renault. O pódio no Brasil, é o primeiro da aliança entre britânicos e franceses.
Renault volta ao pódio depois de quase 1 ano
Antes de subir ao pódio no Brasil, a Renault havia subido ao pódio pela última vez no GP de Abu Dhabi de 2018. No entanto, por conta da relação conflituosa com a Red Bull, nos registros oficiais consta que o motor é da Tag Heuer, patrocinadora da equipe que adquiriu o direito de chamar o motor francês de seu.
Desde 2015 um francês não subia ao pódio na F1
Antes do segundo lugar de Pierre Gasly em Interlagos, a última vez que um francês subiu ao pódio na F1 foi no GP da Bélgica de 2015, quando Romain Grosjean, de Lotus, conquistou o último de seus 10 pódios na categoria, até o momento.
Primeiro pódio sem Ferrari ou Mercedes desde 2013
A última vez que a F1 viu um pódio sem Ferrari ou Mercedes foi no GP dos Estados Unidos de 2013. Na ocasião, a prova foi vencida por Sebastian Vettel, que teve Mark Webber e Romain Grosjean a seu lado. Em Interlagos, a Mercedes, com Hamilton, chegou a subir ao pódio, mas o britânico foi punido por tocar em Alex Albon e acabou perdendo o posto para carlos Sainz Jr.
Público recorde em Interlagos
A prova de 2019 contou com a maior quantidade de fãs presentes no autódromo desde a prova de 2001. No último fim de semana, Interlagos reuniu 158.213 espectadores nas arquibancadas, número inferior apenas aos 174 mil presentes na edição de 2001.
O retorno do laranja da McLaren ao pódio
A icônico cor laranja da McLaren é alvo da paixão de muitos dos fãs da equipe, que estreou na F1 com essa cor e foi gradualmente diminuindo a presença da cor em seu chassi. O último pódio de um carro da equipe que tinha o laranja no esquema principal de cores foi no GP do Canadá em 1973, com Peter Revson.
Renault iguala Ferrari em pódios em Interlagos
A Renault subiu ao pódio em Interlagos pela primeira vez em 1980, com a vitória da equipe com Jean Pierre Jabouille. De lá para cá, a equipe acumula 27 pódios no circuito paulistano. A conta também é extra-oficial, já que a Red Bull usou o nome Tag Heuer nos motores franceses em duas ocasiões em que esteve no pódio. A Ferrari, que ficou de fora do pódio em 2019, viu sua marca ser igualada pelos franceses com o terceiro lugar de Carlos Sainz Jr.
Melhor resultado da Alfa Romeo desde que retornou à F1
A Alfa Romeu deixou a F1 como equipe própria em 1985, mas aquela temporada foi marcada por abandonos e resultados fracos. O terceiro lugar de Ricardo Patrese no GP da Itália de 1984 é a última marca relevante da equipe, que terminou em 4º com Kimi Raikkonen em Interlagos.
Mulher no pódio pela primeira vez no Brasil
A engenheira de estratégia da Red Bull, Hannah Schmitz, se tornou a primeira mulher a subir ao alto do pódio no GP do Brasil, como representante da equipe. Apesar de outras mulheres já terem tido a mesma honra na categoria, foi a primeira vez que isso aconteceu em terras brasileiras.
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