Rosberg: preocupação com Hamilton não influenciou resultado
Nico Rosberg negou que preocupação com o que Lewis Hamilton fazia tenha sido um dos fatores que contribuíram para a Mercedes ter sido derrotada pela Ferrari em Hungaroring
Nico Rosberg negou que qualquer tipo de obsessão pelo que Lewis Hamilton estava fazendo durante o GP da Hungria tenha influenciado no resultado dele – e consequentemente, da Mercedes – na prova húngara, vencida por Sebastian Vettel.
O alemão estava em terceiro na primeira metade da prova, quando Hamilton se aproximava rapidamente – calçado com pneus macios, enquanto o germânico estava com compostos médios. Rosberg, através do rádio, se mostrou relutante em mudar de composto na última parada.
Em vez disso, o piloto preferiu permanecer com os compostos mais duros fornecidos para a prova em Hungaroring, certificando-se de que estaria nas mesmas condições que o líder do campeonato.
Safety Car
Embora a mudança na estratégia de pneus estivesse nos planos quando o Safety Car entrou na pista devido ao incidente com Nico Hülkenberg, Rosberg saiu dos boxes com os compostos médios.
Isso aconteceu porque a Mercedes não teve tempo suficiente para mudar de ideia quando o Safety Car foi acionado. Ao não mudar para os macios, como fez Daniel Ricciardo, o alemão praticamente jogou fora as chances de vitória.
Toto Wolff, chefe da Mercedes, não tem dúvidas de que se Rosberg tivesse trocado para os macios – como teria feito uma volta mais tarde, no ponto ideal para a duração destes compostos – ele teria batido Vettel.
"Com os médios, nós estávamos bem. Se não fosse essa situação inoportuna que nos fez colocar os pneus menos apropriados, Nico provavelmente teria superado Vettel e vencido a prova. Perdemos a oportunidade justamente porque estávamos entre a cruz e a espada quanto à escolha entre os macios e os médios”, comentou.
Preocupação exagerada com Hamilton?
Quando questionado se o foco no que Hamilton fazia pode ter atrapalhado ele e a Mercedes na briga pela vitória, Rosberg negou prontamente: "Não creio que isso tenha sido um problema. Estamos sempre de olho nos demais adversários, mas, naturalmente, quando ambos estamos brigando pela vitória, o foco é em Lewis. Apesar disso, não vejo nenhum problema nisso, nosso carro ainda é incrível”, comentou.
Sobre o pedido para continuar com os médios, o germânico explicou: “Meu foco era manter minha posição, pois a Ferrari estava muito rápida. Avisaram-me que ele (Vettel) iria parar mais cedo do que eu. Era difícil avaliar naquele momento, então é algo que podemos rever agora. Naquele instante, eu queria me certificar que terminaria em terceiro, pois era o melhor que eu poderia esperar”, disse.
"Mas agora sabemos que colocar os macios teria sido o ideal, foi por pouco. Estava próximo da entrada dos boxes (quando o Safety Car foi acionado) e acabou não dando certo", resignou-se o vice-líder do campeonato.
Sem explicação para a falta de ritmo
Rosberg admitiu que a maior preocupação em Hungaroring foi a falta de ritmo em relação aos carros da Ferrari, para o qual o piloto da Mercedes ainda não tem respostas.
"Eu não tenho uma explicação. Com os médios, nosso ritmo era muito melhor do que o da Ferrari, mas com os macios eles foram mais velozes, sem que tivéssemos alguma explicação para isso. O equilíbrio também não era o ideal, mas isso foi uma consequência do que eu vinha enfrentando já na classificação. Tentamos ajustar isso para a corrida, mas eu exagerei nas mudanças na asa dianteira, reconheceu."
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