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Wolff: novo Pacto de Concórdia será "a maior transição que a F1 já viu"

Chefes da Mercedes e da Red Bull comentam como foi a negociação do documento e o impacto que o novo Pacto terá na F1

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG, Zak Brown, Executive Director, McLaren and Cyril Abiteboul, Managing Director, Renault F1 Team

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

Na última quarta, a Fórmula 1 anunciou que todas as equipes haviam se tornado signatárias do novo Pacto de Concórdia, concordando com a revisão dos termos comerciais e de governança que regerão a categoria até 2025. E, para a Mercedes, essa deve ser a maior mudança que a F1 já passou em seus 70 anos.

No centro desse novo acordo está uma distribuição mais igualitária do fundo de prêmios, parte de um movimento da F1 que busca um esporte mais sustentável e competitivo.

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Os termos revisados funcionam em conjunto com o novo teto orçamentário e o novo regulamento técnico, que será introduzido em 2022.

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse que não foi surpresa ver todas as equipes assinando o Pacto cedo, e que ficou feliz ao ver que as discussões chegaram ao ponto esperado. Wolff também previu que a F1 irá passar por algumas das maiores mudanças de sua história como resultado do novo documento.

"Sempre dissemos que queríamos ficar na F1, então o acordo não foi surpreendente", disse. "Mas estamos felizes que as negociações tiveram uma conclusão positiva".

"Estamos comprometidos com o esporte e mal podemos esperar pelos próximos anos, que trarão a maior transição que a F1 já viu. Isso recompensará equipes ágeis e abertas que sabem se adaptar às novas regras".

Antes da assinatura, a Mercedes não estava na mesma página da F1 quanto ao Pacto, sentindo que sua contribuição ao esporte e sucesso recente não estava sendo refletido nas negociações, chegando a dizer que a equipe seria "a maior vítima" com a mudança na regra da distribuição do fundo de prêmios.

Horner: negociação com Liberty foi "surpreendentemente direta"

Por outro lado, o chefe da Red Bull, Christian Horner, disse que, apesar das negociações terem sido diferentes em comparação com a era de Bernie Ecclestone, tudo correu de modo justo com a Liberty Media.

Horner também afirmou que, apesar da McLaren ter sido a primeira a anunciar que havia assinado o Pacto, a Red Bull foi a primeira signatária do documento.

"As negociações foram extensas, principalmente devido aos desafios globais que o esporte enfrenta, mas em algumas questões foi surpreendentemente direta, em comparação com anos anteriores", disse.

"Negociar com Bernie Ecclestone no passado era divertido, sempre diferente, mas a Liberty foi muito justa nas negociações e, na verdade, fomos a primeira equipe a assinar o documento, ainda em Barcelona".

"É um acordo importante para a F1 e, apesar dos detalhes serem confidenciais, fornece estabilidade e continuidade para o futuro e estamos felizes por resolver isso. A Liberty definitivamente conquistou boas coisas para o esporte em termos de abertura e geração de interesse para uma nova base de fãs, algo que só pode ser visto como positivo".

"O desafio mais importante agora é acertar os detalhes do regulamento de 2020 para promover corridas melhores".

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