Enzo Fittipaldi subirá de categoria em 2020 e negocia com equipes da F3
Neto de Emerson Fittipaldi foi vice-campeão da Fórmula Regional Europeia e promete voos mais altos em 2020


Enzo Fittipaldi, de 18 anos, faz parte de um grupo seleto de pilotos brasileiros que são os mais cotados para representar o país na Fórmula 1 em um futuro próximo.
Há três anos, o neto de Emerson Fittipaldi faz parte do programa de jovens pilotos da Ferrari e desde então vem colhendo frutos desta parceria, junto com a Prema, um dos times mais fortes nas categorias de acesso do automobilismo.
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Uma parte desta aliança pode acabar em 2020, mas por um bom motivo. Em entrevista ao Motorsport.com, Enzo admitiu que deve subir de categoria, e a união com a equipe pode não continuar.
“Meu plano é subir para a F3 Internacional (que participa dos mesmos fins de semana da F1), mas o time ainda não está definido.” A Prema também compete na nova categoria e é um dos times que Enzo negocia.
O envolvimento com a Ferrari prossegue e o jovem competidor falou como é a forma de trabalhar da escuderia.
“A Ferrari não vê apenas os resultados, mas também como o piloto trabalha dentro do time, a atitude, se é focado, dedicado, o relacionamento com os companheiros de equipe, então não é só o resultado é importante, há muitos fatores. Tem que ter a mente forte e isso é o que é bom da Academia da Ferrari.”
Temporada boa, mas poderia ser melhor
Enzo foi o vice-campeão da Fórmula Regional Europeia, não conseguindo superar o companheiro de equipe, Frederik Vesti. O dinamarquês venceu 13 vezes nesta temporada e levou a taça com tranquilidade.
“Daria para brigar pelo título, estou feliz sendo o vice-campeão, mas também não estou satisfeito. Gostaria de ter vencido o campeonato, mas acabou sendo assim, vamos para o próximo ano.”
“Durante o ano, eu estava perdendo uns dois ou três quilômetros por hora nas retas, comparado ao Vesti, e no final da volta eu sempre perdia três décimos.”
A maneira como isso foi corrigido foi inusitada, além de tarde demais: “Isso só foi arrumado depois que quebrei o motor na última etapa em Monza (na primeira corrida da rodada tripla). Depois, mudamos e vimos que estávamos iguais a ele. Isso faz parte do automobilismo, mas mesmo assim o Vesti fez um bom trabalho e está de parabéns.”
Vindo de uma temporada vitoriosa na F4 Italiana e com boa passagem na Alemã, Enzo também apontou a maior diferença entre os dois carros que teve que lidar nas últimas duas temporadas.
“A maior diferença foi física. O volante da Fórmula Regional era muito mais pesado, tive que treinar muito com meu irmão (Pietro) e na academia da Ferrari, porque em algumas pistas, como Budapeste e Barcelona, era muito pesado.”
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