FIA F2 Monza

F2: Como 'alinhamento dos astros' ajudou na vitória espetacular de Bortoleto em Monza

Gabriel Bortoleto, piloto brasileiro da Invicta, esquentou a disputa ao título da F2 com uma vitória vindo do fim do grid na etapa da Itália

Race winner Gabriel Bortoleto of Brazil and Invicta Racing (10) celebrates on the podium

Foto de: James Sutton / Motorsport Images

Gabriel Bortoleto, da Invicta, surpreendeu na Fórmula 2 no domingo ao se tornar o primeiro piloto a subir no lugar mais alto do pódio, depois de largar em último no grid, ao rodar na brita durante a classificação na sexta-feira e provocar o acionamento das bandeiras vermelhas. O brasileiro foi relegado para a última posição de largada nas duas corridas do fim de semana.

Na corrida sprint, no sábado, ele se recuperou e terminou em oitavo lugar, passando a linha quadriculada ao mesmo tempo que Dennis Hauger, da MP Motorsport, ganhando meio ponto, já que o regulamento determina que os pontos sejam divididos nesse cenário altamente improvável.

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Mas no domingo, o piloto da Invicta superou todas as expectativas, embora em um resultado que foi significativamente afetado pela intervenção do safety car no momento mais fortuito.

Perguntado se conseguia acreditar no que havia acontecido, Bortoleto admitiu: "Não, não consigo"."As chances de isso acontecer eram provavelmente de menos de um por cento. Isso é simplesmente irreal. Com o ritmo que tínhamos, mais o safety car, tudo se alinhava".

"As estrelas se alinharam e tivemos um mega ritmo também com os dois pneus", continuou Bortoleto. "Conseguir se distanciar e vencer assim em Monza, que é como uma corrida em casa para mim, porque moro em Milão, então sinto que é minha casa. Estou muito feliz".

A corrida para a curva 1 viu os pilotos mergulharem em todas as direções para evitar o caos depois que Pepe Marti (Campos) travou e bateu na caixa de câmbio do desafiante ao título Paul Aron - colocando o piloto da Hitech fora da corrida.

"Não me lembro (da largada), para ser sincero", disse Bortoleto. "Foi uma largada muito louca. Havia muita gente saindo na curva 1. Eu estava apenas tentando evitar os carros. Nem sei como consegui ultrapassar as pessoas lá".

"Tentei de tudo para colocar meu carro nas melhores posições", continua o piloto brasileiro. "A única coisa que me lembro da minha largada foi ultrapassar o carro à minha esquerda e o carro à minha frente - era um Trident, acho que era o [RomanStanek".

"Mas de todo o resto, eu realmente não me lembro. Acho que havia apenas situações malucas na minha cabeça e eu estava apenas evitando carros e ultrapassando pessoas".

Mas os principais ganhos foram irrefutavelmente obtidos quando o safety car foi acionado para permitir a recuperação do carro de Hauger, momentos depois que o pelotão da frente completou sua parada obrigatória.

Tendo optado por usar a estratégia regular, começando com pneus supermacios antes de mudar para os médios no meio da corrida, Bortoleto pôde aproveitar a vantagem e parar enquanto o pelotão corria em ritmo reduzido.

Acredita-se que essa mudança tenha gerado uma vantagem de cerca de nove segundos e foi decisiva para que o brasileiro - ainda usando o capacete em homenagem a Ayrton Senna, revelado pela primeira vez no início do ano em Ímola - voltasse à pista com uma vantagem clara.

Juntamente com o forte ritmo demonstrado durante todo o fim de semana, Bortoleto conseguiu se distanciar e recebeu a bandeirada com uma margem de 10 segundos.

"Esperávamos estar lá, mas não lutando pela vitória, porque Zane [Maloney] estava muito rápido, mas Isack [Hadjar] e Paul [Aron] estavam largando na frente. Mas nunca se sabe. Isso é esporte a motor e tudo pode acontecer", disse Bortoleto.

"Nosso objetivo era lutar pelos cinco primeiros na melhor situação, mas conseguimos vencer a corrida no final do dia, então não importa como você começa, mas como você termina".

Tendo conquistado o título da Fórmula 3 no ano passado em sua temporada de estreia, Bortoleto agora está firmemente na briga pelo campeonato da F2, já que Hadjar, da Campos, não conseguiu pontuar em um fim de semana pela segunda vez no ano, o que significa que a diferença de pontos passou de 36 para 10,5.

Perguntado sobre como o resultado altera suas expectativas para o campeonato, Borboleto comentou: "Estamos de volta mais perto da frente agora e, com alguns resultados como o de hoje, tudo pode acontecer. É emocionante".

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