F-E: Característica do circuito pode deixar decisão do ePrix de São Paulo "para a última volta"

Estratégia com relação ao uso do vácuo pode ser determinante

A view of Sao Paulo

Foto de: Sam Bagnall / Motorsport Images

Após nove anos, a Fórmula E finalmente vai correr no Brasil pela primeira vez. E, para muitos pilotos, a edição inaugural do ePrix de São Paulo pode ser decidida apenas na volta final, devido a uma batalha tática envolvendo o vácuo, uma característica particular do circuito paulista.

Uma questão-chave do circuito é o uso de quatro retas, algo que não é muito comum em outros locais nos quais a Fórmula E corre.

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"As chances de ultrapassagem aqui devem ser melhores em comparação a outras pistas, então não consigo imaginar alguém desgarrando do resto do grid. Acho que será uma disputa de xadrez", disse Mitch Evans, da Jaguar.

"Normalmente, corremos em circuitos apertados, tortuosos. Mas esse aqui, olhando no papel, pode parecer condensado, mas são várias longas retas, o que temos na Fórmula E, mas não tanto quanto aqui. A corrida deve ser emocionante, decidida apenas na última volta, nas últimas curvas, por causa do layout".

António Félix da Costa, que venceu o último ePrix, na Cidade do Cabo, reconhece que os pilotos tentarão evitar a liderança até o mais tarde possível, para conservar a energia usando o vácuo dos rivais.

"Veremos como que a corrida se desenvolve mas, obviamente, ficando atrás de alguém, você se torna mais eficiente. Você precisa ser inteligente na forma como fazer isso, assim como as ativações do Modo Ataque".

A view of the track, Sao Paulo

A view of the track, Sao Paulo

Photo by: Sam Bagnall / Motorsport Images

"Eu já venci algumas corridas por pura estratégia. Marraquexe [2019-20], eu desisti da liderança de propósito. Na última corrida foi similar. Mas eu acho que o problema, naquele momento, é que eu era um dos poucos cientes disso. E acho que agora todos têm noção".

Correndo em casa, Lucas di Grassi acredita que o ePrix pode ser "uma corrida incrível", com o circuito passando por um recapeamento há poucas semanas para eliminar as ondulações.

"Se conseguirmos acertar tudo, podemos bater os outros caras. E, nessa pista, por causa das características, acho que a corrida será bem complicada por causa do vácuo, a estratégia, o calor. Podemos ter uma corrida incrível aqui".

Di Grassi e Sette Câmara falam da Fórmula E no Brasil

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