Indy terá combustível brasileiro renovável com base em cana-de-açúcar

Shell fornecerá etanol de segunda geração que será proveniente da Raízen, joint-venture brasileira criada em 2011 pela Shell e Cosan

Scott McLaughlin, Team Penske Chevrolet

Scott McLaughlin, Team Penske Chevrolet

LAT Images

Como parte do novo acordo da Shell como fornecedora oficial de combustível da IndyCar, ela produzirá um combustível de corrida 100% renovável – o primeiro para qualquer categoria do automobilismo dos EUA.

A partir da próxima temporada, o novo combustível da Shell para a IndyCar Series será uma mistura de etanol de segunda geração derivado de resíduos de cana-de-açúcar e outros biocombustíveis.

Leia também:

O resultado é um combustível 100% composto por matérias-primas categorizadas como “renováveis” de acordo com as estruturas regulatórias aplicáveis.

Atualmente, o combustível usado é uma variação do E85, que contém 85% de etanol e 15% de combustível de corrida de alta octanagem. A nova versão permite uma redução de pelo menos 60% nas emissões de gases de efeito estufa em comparação com a gasolina de origem fóssil.

“Em discussões com a Shell, analisamos o que podemos fazer além de um patrocínio, de como podemos fazer algo pelo meio ambiente” disse Roger Penske, proprietário da equipe Penske, da IndyCar e do Indianapolis Motor Speedway. “Então, fomos trabalhar.

“Obviamente, com nossos dois fabricantes de motores (Chevrolet e Honda), basicamente tivemos que deixá-los confortáveis ​​do ponto de vista de durabilidade e confiabilidade e também da perspectiva de potência. Eu diria que esta é realmente uma decisão dos fabricantes.

“É a primeira categoria real a ter esse tipo de compromisso. Acredite, todo mundo queria ter certeza de que foi feito corretamente e conseguimos o que queríamos tecnicamente.”

O etanol de segunda geração utilizado no combustível será proveniente da Raízen, joint-venture brasileira criada em 2011 pela Shell e Cosan. A Raízen é uma das maiores produtoras de etanol de cana-de-açúcar do mundo e proprietária da primeira usina comercial de etanol de segunda geração.

“Este é um momento decisivo quando você pensa sobre o meio ambiente, a sustentabilidade – a coisa em que todos estamos focados hoje”, disse Penske. “São oportunidades de primeira linha.”

Dani Silva, vice-presidente de contas corporativas da Shell, disse que muitos elementos foram necessários para selecionar o tipo de combustível que a IndyCar utilizará.

“O etanol de segunda geração é algo em que a Shell investe em uma joint venture desde 2011, por isso é fundamental que entendamos como pode ser um combustível sustentável”, disse. “Há muitas opções hoje em matéria-prima que o torna renovável.

“Trabalhamos pela sustentabilidade e não à custa do desempenho.”

Assine o canal do Motorsport.com no YouTube

Os melhores vídeos sobre esporte a motor estão no canal do Motorsport.com. Inscreva-se já, dê o like ('joinha') nos vídeos e ative as notificações para ficar por dentro de tudo o que rola em duas ou quatro rodas.

PODCAST #179: O que Hamilton e Russell podem conseguir com melhora da Mercedes?

 

ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

Be part of Motorsport community

Join the conversation
Artigo anterior VÍDEO: Herta capota durante último treino para Indy 500
Próximo artigo Indy: ex-F1, Marcus Ericcson vence as 500 Milhas de Indianápolis

Top Comments

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Sign up for free

  • Get quick access to your favorite articles

  • Manage alerts on breaking news and favorite drivers

  • Make your voice heard with article commenting.

Motorsport prime

Discover premium content
Assinar

Edição

Brasil