Entrevista

Leist: Decisão de vir aos EUA foi a mais certa possível

Fazendo sucesso na Indy Lights e o mais rápido entre os novatos que testaram carro da Indy nesta quarta-feira, gaúcho de 18 comemora boa fase

Matheus Leist em teste para Indy em Road America
Matheus Leist em Road America
Matheus Leist em  Road America
Matheus Leist em teste para Indy em Road America
Race winner Matheus Leist, Carlin
Race winner Matheus Leist, Carlin
Race winner Matheus Leist, Carlin
Matheus Leist, Carlin
Matheus Leist, Carlin
Podium: race winner Matheus Leist, Double R Racing
2016 Champion Matheus Leist, Double R Racing

As boas notícias sobre Matheus Leist não param de chegar. Em 2016 o jovem piloto conquistou o título da Fórmula 3 britânica e o que poderia indicar uma carreira conhecida por muitos, escalando os degraus até a F1, se mostrou diferente, com o gaúcho cruzando o Atlântico e indo parar na Indy Lights em 2017.

Leist dominou e venceu a prova da categoria que antecedeu as 500 Milhas de Indianápolis, em uma versão de 100 milhas, e recebeu o convite da Andretti para testar um carro da série principal nesta quarta-feira, no carro de Alexander Rossi em Road America. Resultado: Leist foi o mais veloz entre os novatos.

Falando com exclusividade ao Motorsport.com Brasil, Leist comentou sobre a sensação de pilotar um carro da Indy pela primeira vez, pontuando as principais diferenças, principalmente na dirigibilidade.

"Foi um treino legal, me senti bem. Uma coisa legal é que pudemos transferir o assento do carro da Indy Lights para o da Indy, então me senti muito confortável. Tive que me acostumar com os pedais e o volante, porque tive que mexer em uns botões a mais, embreagem na mão, coisas básicas, mas não estava acostumado."

"Mas foi bem legal, me adaptei rápido, na primeira ida à pista já conseguir virar bons tempos. O carro é bem diferente de tudo que já guiei, ele é mais forte e tem mais downforce, não é um carro difícil de guiar, ele tem seu estilo e tentei me adaptar o mais rápido possível."

Outra diferença que Leist poderia sentir seria no tratamento da equipe, e quanto a isso, ele não pôde reclamar.

"Os caras da equipe são bem atenciosos. Andei pela manhã e o Rossi na parte da tarde. Fiquei acompanhando o treino dele e os caras são bons, trabalham bem, têm uma estrutura bem grande por trás de cada piloto, então foi bacana. Não falei muito com o Rossi, foi mais com os engenheiros."

Tudo acontecendo de maneira perfeita até agora e será que poderemos ver Matheus Leist mais vezes testando um carro da Indy?

"Acho que vamos fazer mais algum teste até o fim do ano, mas tudo depende muito de poder andar no ano que vem na Indy. É o que queremos, mas depende muito de como será o resto da temporada na Indy Lights. Se for para ser no ano que vem, vai ser, caso não, vamos trabalhar aos poucos para ser em 2019."

Sendo campeão de uma categoria prestigiosa, mesmo renovada, como a F3 Britânica, a decisão de ir para os Estados Unidos poderia ser encarada como uma loucura por aqueles que gostariam de ver Leist na F1. Se depender da satisfação do piloto gaúcho, não haverá arrependimento.

"A decisão de vir para os Estados Unidos está sendo comprovada que foi a melhor possível e por vários motivos. Estamos no lugar certo, com uma equipe do topo, com chances de disputar o campeonato e entrar em uma das maiores categorias do mundo."

"Na Europa, seria praticamente impossível de andar de F1. Está tudo caminhando bem, aqui é muito legal, as pistas são boas, a competição também, além de correr em oval e nas pistas de rua."

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